29 abril 2011

Atividade Cultural 1º de Maio


1º de maio é o dia internacional de luta dos trabalhadores. Essa data é marcada por ações de trabalhadores de todo o mundo que se reúnem, dialogam, fazem manifestações e se reconhecem uns nos outros e por partilhar dos mesmos problemas e ter o capital como inimigo comum, demonstrando suas insatisfações com as condições de vida que lhes são impostas.

Infelizmente, alguns setores que representam os trabalhadores no Brasil parecem não ter mais uma visão das necessidades da classe e no lugar do dia de lutas e reuniões fazem grandes shows com sorteios de prêmios dando a entender que hoje os trabalhadores tem grandes motivos par comemorar.

Além das razoes mais gerais que nos unificam enquanto classe trabalhadora e que aparecem como pauta em todo mundo como melhoria nas condições de trabalho, saúde, moradia, lazer, aqui em Brasília ainda nos deparamos com um governo do Partido dos Trabalhadores, mas que na verdade não cumpre o pouco que prometeu aos mesmos e também atua contra esses em diversos momentos.

Por esse motivo, uma serie de organizações políticas esquerda de Brasília mantém-se coerente na autonomia dos trabalhadores frente aos interesses dos governos que mudam apenas a cor do Partido e o nome do Governador, mas mantém a mesma política em favor dos grandes empresários da cidade, tendo sido esse o traço comum entre Roriz e Arruda e no governo atual não tem sido diferente.

Debatendo e mantendo resistência convidamos a todos e todas para Atividade política cultural em Brazlândia, na feira da Vila São José, a partir das 13 horas.

Show de Rap com o grupo Aborígine, samba com o grupo Vizinhança, MPB com Maximo Mansur e debate com Movimento dos Trabalhadores Sem Teto, Movimento dos Trabalhadores Desempregados, Sindagua, Coletivos de Oposição, Sarau e lançamento da Revista Cultura de Classe.

Participe traga sua família.
Informações: 9311-6667


Trabalhadores unidos, sem pacto com governos e com o capital.

Rappers anarquistas são presos no Canadá


A dupla de hip hop anarquista foi impedida de conviver depois de ser presa no G20

Enviar rappers para a prisão por causa de um clipe parece ser um pouco demais – mas não além das possibilidades na era do G-20 de Toronto.

O grupo de hip hop anarquista Test Their Logik (Teste a Lógica Deles, em tradução livre) – de volta à turnê depois de combater acusações de conspiração que os impediram de terem contato um com o outro – dizem que isso aconteceu durante junho do ano passado.

Os MCs Testament e Illogik, cujos nomes reais são Darius Mirshahi e Chris Bowen, foram presos em flagrante e algemados em um domingo. Os “crimes”, até onde eles sabem, foi andarem com ativistas, planejarem protestos e fazerem um vídeo de rap convocando outras pessoas a fazerem o mesmo.

O musicalmente e liricamente intenso “Invada a Reunião” – que foi assistido mais de 50.000 vezes no You Tube – retrata tumultos e danos à propriedade, e mostra protestantes com faces cobertas. Mas planejar um protesto não é ilegal, e o vídeo deles não é o primeiro de hip hop a retratar atividades criminosas. Então qual é o limite?

Um dos maiores especialistas canadenses na cultura hip hop, Dalton Higgins, não tem conhecimento de nenhum caso em que letras de rap foram usadas como prova legal, mas disse que promotores americanos têm enfrentado dificuldades em fazê-lo por algumas razões.

“Na America, o ato de usar as letras como uma prova na corte foi considerada uma violação da Primeira Emenda”, ele disse à NOW. “Por exemplo, é muito difícil provar na corte o que os rappers em questão de fato escreveram algumas ou todas as letras da música ou do CD”.

Na manhã das prisões, Mirshahi foi rodeado por oficiais OPP (Ontario Provincial Police - Polícia Provincial de Ontário) depois de entrar no seu carro no West End, enquanto Bowen foi arrancado do protesto de solidariedade aos presos do lado de fora da prisão improvisada da Eastern Avenue. Eles foram levados para a mesma cela estilo gaiola e os oficiais os diziam repetidamente que a razão seria sua música e política radical.

“Todos os guardas sabiam que éramos rappers”, disse Mirshahi à NOW no domingo, por telefone, numa das paradas da turnê em Saskatoon (Canadá). “Um deles disse algo como ‘Vocês são os rappers – vocês são o ás de espadas dessa merda”.

“Por que eu sou o ás de espadas? Porque eu fiz uma música? Isso é ridículo”.

Eles acabaram por ser liberados, mas não antes de aproveitar a oportunidade de entreter seus companheiros de prisão com uma canção controversa (que o escritor Tommy Thompson, numa cela próxima, descreveu como um “momento brilhante para nós, no inferno da prisão”). Essa seria sua última apresentação juntos por cinco meses.

Os dois homens foram acusados de conspiração, apologia ao crime e uso de máscaras que sinalizavam intenção de cometer um crime – acusações que foram suspensas em novembro, antes que fossem sequer fornecidas provas contra eles. Até então, eles foram proibidos de relacionarem-se como condições de sua fiança – tornando impossível fazer novas músicas ou shows.

“Naquele momento, eu percebi que eu tinha gasto $4.000... Aquelas eram as minhas economias para um ano inteiro”, disse Bowen.

Um porta-voz da Polícia de Toronto disse que ela não tinha nenhuma informação que pudesse divulgar a respeito das prisões, enquanto a OPP disse que era contra a política dos serviços policiais falar sobre suspeitos cujas acusações tenham sido retiradas ou mantidas.

Em resposta quanto as acusações que foram mantidas, um porta-voz do Ministério da Procuradoria-Geral disse que “a Coroa tem um dever permanente para avaliar a força de um caso e determinar se há perspectiva razoável de condenação. Neste caso, a Coroa determinou que baseado nas evidências disponíveis, o caso não preenchia esses requisitos”.

O advogado de Mirshahi e Bowen, Russell Silverstein, disse que os seus clientes não foram as únicas pessoas a serem presas sem motivos razoáveis durante o G20.

“Houve muitas pessoas que foram acusadas antes mesmo de alguém parar para analisar se haveria provas suficientes para julgá-las”, ele disse à NOW na semana passada.

Enquanto acusações mantidas podem ser revividas dentro de um ano, quando foram julgados, os dois rappers acreditam estar fora da mira da justiça por agora e estão gratos por estarem fazendo música e seguindo com suas vidas.

“Foi uma bênção camuflada em alguns aspectos”, declarou Bowen. “Eu sabia que, a longo prazo, isso fortaleceria nossa mensagem”.

A mensagem – que fala contra autoritarismo, capitalismo e corporativização – está lado a lado com o hip hop, dub step e influencias de beats e house no novo álbum Test Their Logik, chamado “A”. Eles estão em turnê antes de seu lançamento, que será em 14 de maio, e têm um show marcado sábado em Toronto, como parte das atividades da Feira do Livro Anarquista.

Quando questionados sobre se têm algum receio de que algumas pessoas considerem suas inclinações políticas repugnantes, os dois prontamente defendem-se dizendo que o que eles vêem é uma ideologia baseada na igualdade e auto-determinação.

“Eu quero fazer um mundo com o mínimo de violência possível”, disse Bowen, que é também praticante de artes marciais e instrutor de yoga. “Mas se as pessoas ficam revoltadas com janelas quebradas, mas não com comunidades quebradas, eu realmente questiono seus valores”.

Mais informações:

http://www.testtheirlogik.com/

21 abril 2011

Brasília 51: Capital do Massacre


As estórias que sempre escutamos sobre a construção de Brasília versam sobre a coragem, amor e sonho dos pioneiros, como verdadeiros heróis da nação. Leia-se aqui que os pioneiros são somente os engenheiros, políticos, enfim... burgueses.

O trabalho escravo que fora submetido aos candangos, em sua maioria nordestinos não é lembrado, tocado, pois incomoda. Como a capital da esperança trata de forma cruel seus mestres de obras, pedreiros, famílias? Pois bem, fazemos memória aqui ao Massacre da GEB.
Brasília nasceu do sonho de Dom Bosco. Mas em meio século de história a realidade vivida está mais para pesadelo que pétalas.

Especulação imobiliária, concreto que avança devastando o cerrado, nepotismo, mensalões, o maior índice em desigualdade do país, um lixo não tratado, escolas precárias e suas crianças assassinadas diariamente. Crianças que sonham um dia serem prioridade conforme diz a lei. Brasília vive no pesadelo de Conselhos Tutelares sem sequer energia elétrica.

E isto reflete os candeeiros, falta de higienização e alimentação como eram tratados os trabalhadores e trabalhadoras durante a construção. Em 1959, 1.300 operários prestavam serviços a Construtora Pacheco Fernandes Dantas, no local que hoje é a Vila Planalto.
A esperança foi erguida através de trabalho escravo, com jornadas de 24 horas, sem folgas, banho, retenção de pagamento que era semanal. Relatos apontam que o descanso e noites de sono não passavam de 04 horas.

Em 08 de fevereiro, a Capital da Esperança entrega a seus candangos refeição estragada, que soma-se as privações de eitos e trabalho árduo, o que gera descontentamento e tornou-se o estopim para um grande quebra a quebra.

Desde sempre, para defender o patrimônio, a polícia é chamada para reprimir os candangos que ali protestavam apenas por condições mínimas de trabalho. A Guarda Especial de Brasília iniciou os espancamentos dos causadores da confusão/luta/resistência. Porém naquela noite foram esmagados, amargando derrota e humilhação, que até então não conheciam.

Na mesma noite, porém mais tarde, retornaram em maior número e com armamentos reforçados, descendo de caminhões e atirando contra centenas de operários. Invadiram os alojamentos e cruelmente atiraram nas camas e beliches. Cortaram a energia.Gritos, sangue... Mas surgem versões do fato.

Moradores da época narram que viam caminhões caçambas levando corpos que foram enterrados em Planaltina ou jogados em lagoas. Jamais foram encontrados e o número de vitimas nunca foi comprovado, pois como se sabe estes candangos perderam totalmente o contato com suas cidades de origem, além das centenas de vidas perdidas nas viagens de pau de arara.

Conhecer a história para modificá-la! Esta mesma GEB que assassinou e torturou, identifico na ação policial da Novacap, Estrutural e mais recente, na cavalaria que pisoteava manifestantes contra o criminoso Arruda ou no coronel que agrediu a estudante. Jornais que “cobriram” a notícia apresentam contradições, como costume.

O presidente JK, puro e quase santo, abafou o caso, reduzindo sua importância. Jornais da época, dado o abafamento, pouco informaram sobre a quantidade, mas a presidência afirmou que fora somente uma morte. E esta mesma versão aponta para somente 27 homens armados contra 1.300 operários. Será?

Creio que Paulo Octávio aprendeu com JK a omitir fatos e enriquecer-se através da exploração. Brasília Meio Século de inverdades e construção, pois esta história ainda não findou-se.

Parabéns Ceilândia, Samambaia, Estrutural, Itapoá... Vida!

'Coletânea Escrita - Aborígine Incita' EM BREVE

19 abril 2011

Marcha das Parteiras


Marcha das Parteiras em Brasília tem como objetivo chamar a atenção de autoridades públicas e sociedade para a integração efetiva da profissional Parteira (tradicional e diplomada) na assistência básica à saúde materno infantil.

No Brasil, o número de partos por cesariana em hospitais particulares é cinco vezes maior do que o recomendado pela Organização Mundial da Saúde, chegando ao alarmante índice de 80%.

Além disso, os casos de violência contra parturientes são uma triste realidade. Um estudo denominado "Mulheres brasileiras e gênero nos espaços público e privado", aponta que 27% das mulheres que deram a luz na rede pública e 17% daquelas que pariram em rede privada relataram alguma forma de violência durante seu parto.

O Brasil possui uma forte rede de pessoas que lutam pela Humanização do Parto e do Nascimento. Esse movimento busca a integração das Parteiras Diplomadas (Obstetrizes) e das Parteiras Tradicionais no sistema de saúde. Vale salientar que o trabalho das parteiras tende a minimizar as intervenções desnecessárias durante o parto.

Os desafios são grandes. Atualmente, o único curso de graduação que forma Obstetrizes no país, na EACH-USP Leste em São Paulo, corre sérios riscos de extinção. Existem projetos - apoiados inclusive pelo Ministério da Saúde - que prevêem a integração das Parteiras Tradicionais no Sistema Único de Saúde. No entanto ainda é forte a resistência por parte de algumas corporações profissionais, como Conselho Federal de Medicina (CFM) e Conselho Federal de Enfermagem (COFEN).

Para o dia 05 de maio, dia internacional das Parteiras, estão previstas manifestações em várias partes do mundo inclusive outras cidades brasileiras como Rio de Janeiro e Florianópolis, lideradas pela International Confederation of Midwives (ICM), Confederação Internacional das Parteiras.

A Marcha das Parteiras em Brasília tem como objetivo chamar a atenção de autoridades públicas e sociedade para a integração efetiva da profissional Parteira (tradicional e diplomada) na assistência básica à saúde materno infantil contribuindo assim para a redução: da mortalidade materna e neonatal, da violência obstétrica e das vergonhosas taxas de cesarianas brasileiras. A concentração será a partir das 9 horas em frente ao Ministério da Saúde, seguindo para a Praça dos Três Poderes.

O QUE: Marcha das Parteiras
QUANDO: 05 de maio de 2011
ONDE: Brasília - em frente ao Ministério da Saúde até a Praça dos Três Poderes
HORÁRIO: concentração às 9hs, saída prevista para às 10hs.

ASSESSORIA DE IMPRENSA: Marieta Cazarré (61) 8160-5225 /

12 abril 2011

Show do Inquérito em Brasília


Acontece no próximo dia 20 de abril no Gama-DF as 22hs, grande show com o grupo Inquérito. O grupo irá apresentar os grandes sucessos e excelentes letras dos 3 Cds já lançados pel grupo, e principalmente apresentar a poesia e contundência do disco Mudança.

Evento que promete excelente estrutura em sonorização e iluminação, além da discotecagem dos DJs Nelson Ramos, Brother e Hércules. E ainda grande lançamento do CD Espaço do Rap VOL. 2

Faça já seu corre: Comprando o ingresso voce ganha o CD.

Para conhecer mais sobre este que já tornou-se um dos principais grupos do Hip Hop brasileiro, revelaçaõ e referência para a juventude, acesse o Blog: http://www.grupoinquerito.blogspot.com/

06 abril 2011

Gota de uma nuvem negra


Lembro-me do cheiro que exalava a terra seca
Ao ser tocada por uma gota de chuva.
Dos cantos dos pássaros que transmitiam
Suas alegrias em forma de música

Vi os animais correndo de um lado ao outro
Juntos como se fosse dança
Nos rachões do chão corriam rios que se encontravam
E desaguavam no mar de minha esperança

O azul belo e triste do céu foi tomado
Por nuvens negras feitas pra chorar
Como um passe de mágica, vi um cinza dá lugar ao verde
A terra virá tapete e eu poder plantar

Num instante vi o mandacaru florar
E o aveloz ter suas forças renovadas
A cacimba foi bebendo e o lamento foi cessado
Em meu telhado: bicas d’água

O barro das paredes de minha morada foi se perfumando
Como se fosse incenso
Ajoelhado à imagem de Cristo menino
Chorei sorrindo em pleno agradecimento.

Pela enxada enlameada
ao cultivar o roçado
Pela cacimba com água
pra dar ao gado
Pelo verde do umbuzeiro
Pela rede e o candeeiro
Um balancer entre afagos

A lenha no quintal encharcada,
não é motivo de lamentação
Prefiro a lenha sem utilidade,
do que te-la e não ter feijão
Meu teto num tem modernidade
Um cheiro no cangote da veia a tarde
Só um radin de pilha é diversão

Minha vida é simples, sou trabalhador brasileiro
Pião com jibão tangendo garrote
Chamado de home do campo, valente sertanejo
Pião de boiadeiro, nordestino forte

Minha geladeira é um pote de barro
A água resfria, mas não gela
Se a dispensa estiver vazia, sem prato
Junto uns trocado e vou na bodega

Escambo do norte. Eu troco a saca de milho
Por farinha, sequilho, soda e manteiga
Andando uma légua e logo eu avisto
Que dia de domingo é dia de feira

Engraçado como a chuva nos traz felicidade
Minha parede tem imagem fazendo oração
Mesmo na seca alegria me invade
É a face da esperança e da fé no sertão

Aqui me despeço em verso fazendo reza
Pela prosa singela, milagre e beleza
Pela vida do céu que traz vida a terra
Obrigado pela gota de chuva daquela nuvem negra.

Poesia do livro "Coletânea escrita - Aborígine Incita"
Em breve

04 abril 2011

Japão participa de audiência pública


Adolescente em conflito com a Lei: os desafios e as perspectivas para as Medidas Sócioeducativas

A necessidade de integração entre as diferentes políticas públicas do Estado foi destaque entre os participantes da audiência pública que discutiu, no auditório da Câmara, a execução de medidas sócio-educativas para os jovens do Distrito Federal. Além da falta de comunicação entre as secretarias, representantes de sindicatos, parlamentares e estudantes apontaram os contratos de terceirização de mão-de-obra como entrave para uma efetiva prestação de serviço aos menores infratores.

"No DF, não houve trabalho em rede. Cada secretaria era um feudo. Se as políticas públicas não forem inter-relacionadas, o Estado não atuará de forma republicana", ressaltou a deputada federal Erika Kokay (PT). Com exemplo da falta de ações conjuntas, a parlamentar citou o prontuário do CAJE, que, segundo ela, só registra a vida dos adolescentes em conflito com a lei a partir do momento da internação. "É como se não existissem para o Estado".

O presidente do sindicato dos Servidores da Assistência Social e cultural do DF, Cassio de Moura, também destacou a importância de se debater políticas públicas e citou a necessidade de se criar de uma rede assistencial de atendimento aos jovens. Entretanto, salientou que o mais urgente é investigar o contrato do GDF com o Centro Socioeducativo Amigoniano (CESAMI), que atende jovens privados de liberdade.

De acordo com o sindicalista, o contrato é ilegal e questionado pela Procuradoria-Geral do DF desde 2003. "Precisamos acabar com a terceirização. Queremos que está Casa abra uma CPI para investigar o caso CESAMI", cobrou. Em seu discurso, a deputada Rejane Pitanga (PT) disse que vai propor, junto com o autor da audiência pública, deputado Israel Batista (PDT), a realização de uma Comissão Geral para discutir o tema "Este governo tem um olhar específico sobre a criança e o adolescente. Hoje à tarde vamos apresentar o pedido para realizar a Comissão", garantiu Pitanga.

Contrário à terceirização nas medidas sócioeducativas, o deputado Wellington Luiz (PSC) defendeu que esta é uma função privativa do poder público e que não possa ser delegada. "Se não me engano, esse contrato já foi prorrogado 19 vezes. Não tenho nada contra a igreja católica, a qual eu frequento, mas esse trabalho é papel do Estado", disse o distrital referindo-se ao CESAMI, que é ligado à igreja católica.

Os estudantes acompanharam a audiência na Câmara Legislativa também contribuíram com o debate. Seus relatos revelaram a falta de projetos especiais e atividades extraclasse, a importância da educação integral e a pouca segurança nos arredores das escolas públicas. O subsecretário de programas comunitários do DF, que coordena os Projetos 'Picasso não Pichava' e 'Esporte à Meia Noite', Cirlândio dos Santos, reconheceu que os dois projetos estão desacreditados, mas que o governo está se empenhando para expandi-los.

Já o rapper Japão, do grupo Viela 17, destacou que o poder público precisa interagir mais com a sociedade, ser mais acessível e não agir apenas quando a violência chega à casa das pessoas. Japão disse acreditar em homens públicos que trabalham para a comunidade e que "a banda podre dos políticos" tem responsabilidade pelos problemas sociais. "Hoje os moleques estão aí bebendo e se drogando e eles querem dinheiro. Isso foi pregado pelo capitalismo. Não é de berço não", disse ao encerrar suas palavras.

Curió - Torturador é preso


O oficial de reserva Sebastião Curió Rodrigues de Moura, um dos chefes da repressão à Guerrilha do Araguaia, foi preso nesta terça-feira em sua casa em Brasília durante uma operação de busca e apreensão a documentos da ditadura. Segundo a Superintendência da Polícia Federal (PF) do Distrito Federal, o major Curió guardava em casa armas sem o devido registro. Depois de prestar depoimento à Justiça Federal e à PF, Curió foi levado para o Batalhão de Polícia do Exército, uma vez que é militar.

Os agentes federais e o procurador da República Paulo Roberto Galvão foram à casa de Curió para tentar resgatar documentos do período da ditadura (1964-1985), em especial de sua atuação durante a Guerrilha do Araguaia, no início dos anos 70. Foram apreendidos documentos, um computador e armas que não tinha registro de porte.

O Ministério Público Federal vai submeter o computador à análise em busca de documentos que possam estar digitalizados. Entre os papéis encontrados pelo MPF, estão páginas de documentos antigos com o selo "confidencial". No entanto, o MPF não confirmou se os papeis podem ajudar na localização dos corpos dos guerrilheiros enterrados no Araguaia (TO) durante a ditadura.

Em entrevistas públicas e em depoimentos à Justiça, Curió já disse que o Exército teria executado 41 guerrilheiros no Araguaia. Ao jornal "O Estado de S. Paulo", em 2009, Curió abriu uma mala cheia de papeis em que anotava, supostamente, detalhes de diversas dessas mortes. Os 41 militantes de esquerda teriam sido mortos, segundo ele, fora do campo de combate, quando não ofereciam risco aos militares.

A intenção do MPF ao buscar os documentos é encontrar pistas de onde os corpos foram enterrados. O governo federal já fez buscas, orientadas pelo Exército, para localizar essas vítimas.

- Era o que precisava ser feito desde a sentença da Justiça Federal, em 2007- disse Crimeia de Almeida, da Comissão de Familiares de Mortos e Desaparecidos Políticos.

Segundo Crimeia, a busca e apreensão é resultado de uma ação movida por 22 familiares de 25 desaparecidos, entre eles, o marido de Crimeia, André Grabois, um dos líderes da guerrilha. A própria Crimeia participou do conflito no Araguaia.

A ação dos familiares da Guerrilha do Araguaia tramita na 1ª Vara Federal Criminal de Brasília. Até o final da tarde, nem o STF (Supremo Tribunal Federal), o STJ (Superior Tribunal de Justiça) ou o TRF (Tribunal Regional Federal) haviam divulgado a entrada de algum recurso para a libertação de Curió. O GLOBO tentou entrar em contato com a família do militar de reserva, mas não a localizou. Um de seus antigos advogados, que ainda não foi acionado por Curió, aformou que o major reformado poderia ter armas sem registro em casa por sua condição de militar, o que não foi confirmado pelo Exército.

03 abril 2011

Conheça o grupo Diga How


O grupo Diga How, que em 2009 lançou o disco "Homônimo", apresenta a EP "De Pé Na Fé", e fala sobre o trabalho do grupo: "O disco vem com quatro canções e conta com as participações de Gog, Higo Melo, Thiago Alexander (violão) e Bruno Leite (baixo). A proposta desse novo trabalho é inserir nos corações e mentes o que o Diga How sempre acreditou: Elevar a autoestima e dizer através das rimas que TUDO é possível quando a fé e o amor estão presentes dentro de cada um. O disco foi produzido no Q-Estúdio por Higo Melo"

Confira a matéria, e de quebra você pode receber em casa; a EP "De pé na fé", o CD "Homônimo" e adesivos do grupo.

Como? Deixe seu comentário para o grupo nos posts indicados de algum de nossos canais: Youtube , Twitter, Facebook, Orkut ou site da Revista www.revistaderole.com, e você já estará concorrendo automaticamente a vários Cd's e adesivos do grupo Diga How.

*Válido até o dia 10 de abril para todo Brasil.
**Serão computados apenas os comentários feitos nos posts da promoção.
***È permitida a participação em mais de um canal.

Fonte: http://www.revistaderole.com

Acesse o site do grupo Diga How:
http://www.digahow.com.br