29 janeiro 2011

Atitude Feminina grava DVD



O grupo brasiliense Atitude Feminina gravará seu 1º DVD no dia 24 de fevereiro, levando o peso do Rap a Salla Vila Lobos do Teatro Nacional.

O Grupo é formado por Aninha, Giza e Hellen. A expectativa das mesmas para esta nova conquista é enorme, pois trata-se de um sonho antigo.

As artistas já possuem 1 álbum lançado intitulado Rosas, trabalho este que recebeu prestígio e reconhecimento nacional, dentro e fora do movimento Hip Hop; 02 vídeos Clipes que somados já foram vistos por mais de 02 milhões de pessoas.

Acessoradas pelo maior produtor de Rap do país, DJ Raffa, que conta com mais de 80 álbuns lançados e inclusive discos de ouro, trarão ao Teatro Nacional o peso da Música Rap com arranjos de baixo, violão, guitarra e percussão.

Haverá ainda a participação especial de Taty - BelaDonna, Renan - Inquerito, Voz Sem Medo, Provérbio X, Exs, Jane e Ato MC, enriquecendo o evento.

Fique lidado e ligada: A Entrada é FRANCA. Mobilize sua turma, ensaie as músicas para que o #RapDF suba mais um degrau rumo a vanguarda, que já temos em produção e talento.

Saiba mais acessando:
http://www.atitudefeminina.com.br/

Entrevista com Markão Aborígine



O Rapper Markão do projeto Aborígine cedeu entrevista ao portal de Breaking Max 5, explanando sobre seu último lançamento, o Vídeo Clipe MEIO SECULO, bem como fatos de sua carreira, linha ideológica de seu trabalho, etc.

Confira (Entrevista por B.boy Seta - MAX 5
)

O que fazia antes de começar a cantar e o que te levo ao mundo do RAP?


Iniciei minha caminhada junto ao Rap em 1998, transformando trabalhos escolares em poesia, em música. Hoje reflito e acredito que as poesias e o cordel de meu avó, Pedro Dantas, me inspiraram a também compor.

Ele é exemplo de vida para eu, tanto que a capa de meu CD é uma homenagem a ele; Nunca foi a uma escola, mas sempre me falava que o conhecimento, que o estudo era fundamental.

O que é o Rap e o Hip-Hop hoje para você?


Amor ao povo. Logo a defesa e comprometimento com este.

Pode falar sobre o seu estilo musical, como você define?

Eu acredito na essência da Cultura e tento a expor através de minha poesia.

Analisando historicamente o contexto social e político de onde os elementos da cultura Hip Hop surgiram identificamos a luta, o resgate da história de vida, auto afirmação, amor.

Nos tempos de hoje estes sentimentos se fazem presentes em minha música. Assim defino-me como “Rap amador... não por falta de profissionalismo, mas por excesso em amor”.

Além de cantar você também compõe e de onde vem sua inspiração?

Sim componho, porém já gravei poesias de Velho Mitchel e Luiz Vieira em um álbum de poesias. No meu segundo álbum gravarei uma poesia de Carlos Marighela.

Resumo minha inspiração em 02 frases: “Enquanto capitalizam a realidade eu socializo meus sonhos” de Sergio Vaz e “Sei que não participarei da colheita, mas tenho certeza que morrerei semente” de Frei Betto.

Fale um pouco sobre a sua composição favorita e porque ela é tão importante para você?


Pergunta dificílima, mas eu elegeria a canção O azul de uma caneta. Ela foi composta em 2001, e lembro-me que acordei numa madrugada e do nada a compus.

A mesma também foi responsável por me afastar de caminhos ruins que estava trilhando.
Ela versa em primeira pessoa sobre a busca por trabalho, um canto de resistência. Ao cantá-la sempre me emociono, e também vejo emoção nos ouvintes.

Quais são suas expectativas em relação a musica?

Creio que passo por um dos melhores momentos de minha carreira, mas o trabalho, o esforço e empenho têm que ser constantes. E a expectativa é esta, luta e multiplicação da luta. Costumo falar que Aborígine não é show e sim militância.

Meu objetivo com a música e organização através do Coletivo ArtSam é formar uma nova geração de artistas comprometidos com as causas sociais e articular o movimento candango em prol da ocupação de espaços e empoderamento.

Quem são suas referências? E porque o trabalho deles influencia tanto no seu trabalho?

Minhas influências vão de poetas nordestinos como Patativa e Zé Vicente, dos repentistas Rogério Menezes, Moacir Laurentino e Sebastião da Silva aos Rappers GOG e Face da Morte.

Por ter como berço uma família nordestina cresci ouvindo repente e embolada, indo aos Festivais na casa do cantador ou mesmo na Paraíba, de onde sou. Essas músicas abordam a vida do sertanejo, a esperança, fé e força do povo nordestino, que por si só são referência.

Quando conheci GOG e Face da Morte vi outro caminho a ser trilhado dentro de minha música. Enxerguei e compreendi que a causa de todas as mazelas da sociedade tinha que ser abordada e combatida. Pude conhecer minha própria história através do disco MPB (Manifesto Popular Brasileiro) do Face da Morte, que é um verdadeiro livro da revolução e luta popular brasileira, que ainda é omitido pela educação formal.

Se hoje sou visto como um Rapper contundente ou militante eu devo a minha raiz nordestina de força e esperança e a estes grupos como despertar pra luta.

O que você acho das edições anteriores do Max 5 e qual suas expectativas para o próximo MAX 5?

Eu tive o prazer de está presente em várias edições da Max 5, e sempre notei o profissionalismo dos organizadores, atenção e respeito aos artistas. As crews de breaking se envolvem no processo e a Max 5 é alvo de cobiça pra qualquer currículo.
Eu tenho um troféu da Max 5 que guardo com muito orgulho... Foi de uma batalha de rimas que participei.

Você está com um novo trabalho chamado “Meio Século”, fale um pouco dele, a mensagem que você quer transmitir para quem assistir ao Vídeo.

Bem, a canção MEIO SECULO foi escrita dentre 2004 e 2009, e aborda as contradições da dita Capital da Esperança.

Nós vivemos com a constante exclusão da cultura periférica, seja na participação de festividades como o próprio festejo aos 50 anos da Capital, seja na falta de equipamentos públicos de cultura fora do grande centro.

Moro em Samambaia, cidade com 21 anos, aproximadamente 250 mil habitantes, onde não há um teatro, cinema, mas sim o abandono do Parque 3 Meninas, que já serviu de escola para os primeiros moradores da cidade, biblioteca, parque.

Tentamos expor tais contradições no vídeo clipe e na música. O vídeo foi gravado em mais de 10 cidades do DF e Entorno, e os 400 km que percorremos foi para mobilizarmos a comunidade para a Construção de Outros 50, apresentando relatos sobre a construção de Brasília, que diferentemente de mini séries globais que santificaram o ‘erguer da capital da esperança’, houveram muitas mortes, trabalho escravo, chacinas pela mão da polícia, braço de JK.

Só modificamos a história a partir do momento em que a conhecemos. E o clipe é isto, um chamado.

Como você vê a questão do patrocínio para artistas urbanos. É questão de sorte ou de trabalho duro?

Eu entendo esta questão na verdade como formação. Ouvimos falar que hoje o que controla o mundo é o conhecimento, e isto é fato. Por vários anos o FAC – Fundo de amparo a cultura ficou nas mãos de artistas do Plano Piloto, por falta de conhecimento e formação – não generalizando – de artista da periferia.

Tem que trabalhar arduamente para nos apoderarmos destas políticas públicas, existe o FAC, financiamento via ONGs, Embaixadas, Emendas, mas também rever ou mesmo construir um plano de imagem, elaborar um projeto, identificar a melhor linguagem, entender sobre mercadologia e marketing para conseguirmos os devidos patrocínios para nossos eventos.

Isto se dar através de estudo.

Tem algo que não perguntamos e você gostaria de citar?


Hoje vejo irmãos e irmãs que são campeões de batalhas de rimas de breaking, mas que infelizmente largaram os estudos cedo. Isto me entristece, pois sei que quaisquer carreiras artísticas são arruinadas por falta de conhecimento.

Digo aqui as estes compas que voltem pra sala de aula. Tenha a mesma determinação diária de treinar na calçada de uma loja para abrir um livro. Pratique com a mesma convicção de sucesso quando treina seu plano de ataque, para além dos troféus da Max 5 trazer com orgulho aos seus pais o diploma da universidade.

Pois só assim seremos referencia para as crianças de nossa cidade.

“Só assim teremos um melhor footwork, melhor Freestyle, melhor traço no grafite ou melhor risco nas pickups, junto ao quadro negro e o branco de um giz, o movimento se movimenta e transforma o país”

Quem tiver afim de contratar seu show como faz para entrar em contato?
Fone: 9602 6711 & 3209 6711
E-mail: contatoaborigine@gmail.com / aboriginerap@gmail.com
@MarkaoAborigine

Leia a íntegra Clicando AQUI

Saiba como adquirir o novo livro de Buzo


O livro: Hip Hop - Dentro do Movimento (Aeroplano Editora - 316 paginas) de Alessandro Buzo, já está sendo vendido ao preço normal de R$ 30,00.

Até final de fevereiro a entrega será feita sem cobrança de frete para todo o país.

Faça deposito de R$ 30,00 no Banco

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* A partir de março haverá a cobrança de R$ 7,00 do frete.

Conheça outros produtos que poder ser adquiridos da mesma forma, acessando:

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21 janeiro 2011

1º Sarau Complexo do ano!!!


Data: 28/01/2011

Cidade: Samambaia Sul - DF

O que rola?
O evento Sarau complexo tem se tornado frequência na cidade satélite de Samambaia e nesta edição contará com a participação do rapper Aborígene, sempre presente ao evento.Integram a programação os artistas Oitto, Luiz Vieria, Lilian Diniz, Coletivo Espirito Urbano, Grafiteiro R12, DF 130 - 2 & Muito mais...

"A programação é popular
A entrada é franca

Traga sua cadeira
Seja idoso ou criança

Por que aqui tem movimento
Teatro, Mamulengo
Poesia noite a dentro

Alegria e muita dança"

17 janeiro 2011

A capital (Literatural Marginal)


Políticos, médicos, arquitetos, burgueses, engenheiros
Confortavelmente conhecidos como pioneiros

Nós? Pedreiros, serventes, pau de arara, mãos calejando
Expulsos do centro, discriminadamente chamados de candangos

A eles há o verde, arborização, local para esporte diversão
O nosso verde, há muito tempo utilizado por eles, como lixão

Possuem praças, jardins
Irrigados com a mesma água que falta por aqui

Três meninas tomba, Noroeste ergue-se
Cerrado ao chão, Condomínio prevalece
Destinação de equipamento público, por lei modificada
Para construção de Shopping na área pelo parlamentar comprada

Fauna e flora extintas
Menos os animais selvagens da nova câmara legislativa

Lá na capital, eles têm o lago Paranoá para elevar a umidade do ar, facilitando a respiração

Lá na Estrutural, nós temos um lago de churume que sempre que chove, transborda e invade a casa da população

Quão bom é possuir plano de saúde convênio
Para que nossas crianças não nasçam em corredores ou morram nos banheiros
É a falta de leito e higiene misturados a placenta
A capital grita de dor, pede socorro, mas não agüenta

Aqui o natal não tem chester, ceia, e sim um misto de tristeza e fome
E lá na capital governador distribui panetones

Uma Brasília ora pedindo ajuda, proteção
Uma outra ora agradecendo o cifrão, o enriquecimento, a corrupção

A capital é um filme no cinema
A capital é um filme no cinema

De um lado final feliz, de outro trágico
Eles tem pontos turísticos e aqui pontos de tráfico

Comum entre as Brasílias
Porém eles possuem dinheira pra pagar a clinica
De recuperação aos seus dependentes e pra gente
Não há clinica de recuperação pra crianças viciadas, somente:
rua, redução da maioridade penal, prisão: correntes

Eu sigo amando através de minha música, de meus versos
Analisando e trabalhando por Brasília em Meio Século

*Faixa do EP 'Meio Século'

06 janeiro 2011

Prédica Febril apresenta SINGLE


Um relato de quantas dificuldades são expostas aos que realmente fazem questão de se manter no Rap, mesmo com todas as problemáticas, todas as pedras no caminho.

Alguns objetivam o compromisso, continuam fortes e buscam a representação verdadeira. Mesmo com a quantidade de coisas negativas, no decorrer da caminhada surgem coisas boas, as amizades que contribuem e muito para a permanência no Rap.

E nessa caminhada “O Bairrista” do grupo Prédica Febril e “Rafa” do grupo Bravoz se encontraram e conseguiram, através de decepções, ensinamentos focar no objetivo de trazer a tona o #RAPDF.

O Rap do DF vem passando por muitas mudanças, vários artistas de estilos diferentes, porém que não deixam a desejar e com uma vantagem imensa... UNIDOS!!!
A canção Faria tudo outra vez foi produzida por Sidney O Bairrista e gravada no Estúdio 011 por Filipe Carvalho, com participação de Salomão no refrão.

Para baixa a canção Clique AQUI

Contatos
O Bairrista
predicafebril@gmail.com
www.h2perifa.blogspot.com

Rafa BraVoz
bravozrap@gmail.com
www.bravozrap.blogspot.com

04 janeiro 2011

Circuito REConceito em Samambaia



No próximo sábado, dia 08 de janeiro, o Circuito REConceito chega a Samambaia.

Trata-se do circuito de shows de lançamento do CD do grupo Ataque Beliz (Melhor CD - Prêmio Hip Hop Zumbi 2010), projeto este aprovado pelo FAC, onde o grupo celebra esta conquista com artistas de todo o Distrito Federal em grandes performances.

Nesta ocasião a celebração se dará com os grupos de Rap Aborígine, Diga How, Wlad Borges e o Grupo de Samba Vizinhança.

A entrada é FRANCA!

O que? Circuito REConceito
Quando? Sábado a partir das 17hs
Onde? Sest Senat em Samambaia

Shows com: Ataque Beliz, Aborígine, Diga How, Wlad Borges e Vizinhança

Acesse: www.ataquebeliz.com.br