31 julho 2011
O Silêncio da violência
"Nós crescemos achando divertido
A violência entre o Chaves e Kiko...
As agressões que sofrem os professores também tem origem histórica
Lembra-se das palmatórias?
Nossos pais foram educados na violência
Nos educaram na violência
E agora só pedem paciência
Famíia não existe
Estado se omite
Polícia reprime
O jornal imprime
Mídia faz novela, desenho e filme...
E a toda violência na TV meu filho também assiste!
Onde isso irá chegar?
No cranio quebrado após o soco da menina super poderosa
Violência colorida infantizada em tom de rosa
Nega-se atenção!
Meu filho agora não, estou no computador
Ao filho resta a violenta tela de um televisor
Que neste momento traz o BOPE
Faca na caveira
O violento policial é herói de uma geração inteira
Tá reclamando menino?
Não há diálogo, só castigo
Professor, pai, mãe dizem: Ajoelha no milho
E o estado faz por onde
Desvia
Esconde
Sonega
Criminaliza, mas não cumpre o ECA
Que pra muitos é o responsável
pelo "menor" assassino e que "trampa" no tráfico
Mas cadê o estado que nunca ofereceu escola e flores no parque
Que nunca tratou a infância como prioridade?
Por que do silêncio?
Talvez porque voce também é violento
São antonimos: Violencia e silencio
A violencia fisica é fruto de outra violencia, do pensamento
Ou seja
Da negação ao conhecimento
Das potencialidades não trabalhadas
Da infância sem alimento
Da falta de água
Da água que invade o barraco
Da mulher que não estuda
Não assinou um cabeçário
Tem o polegar como assinatura
A violência midiática
é só pra silenciar esta verdade a muito escondida...
E voce... Se silencia?
Breve: Coletânea Escrita - Aborígine Incita
26 julho 2011
Não por Amy...
Eu lamento... a perda recente que obteve a 'arte'
Com a morte da artista Amy Winehouse
E a sociedade aproveita o momento e desvia olhares
Para as crianças BRASILEIRAS consumidas pelo crack
Bem é verdade que ela tinha luxo, prêmios da acadêmia
Desfrutava de paparazzos que lhe acompanhava às clínicas
Já em Brasília, não há clinica de recuperação
E os cacetetes transformados em medicação
Lágrimas vituais, aliás uma militancia virtual
Praticadas pelas geração perfil social
Que se aproxima das teclas e se afastam realidade
Choram com as crianças drogadas do Profissão Repórter, mas não pela cidade
Diferente da Amy Winehouse, não têm uma bela voz
Aliás, nunca ouvidas, pois sempre estão a sós
Diferente dos universitários com camera e microfone na mão
Vivem com dedos queimados e cabelos ao chão!
Chore agora...
18 julho 2011
Companheiro Gildo, PRESENTE
Em 2000, o então governador Joaquim Roriz, tinha dado ordem de reprimir
violentamente a greve dos trabalhadores da limpeza urbana, a SLU, se ela
viesse a acontecer. Gildo Rocha, um dos líderes da greve, saiu de casa de
madrugada no dia 6 de outubro para uma atividade da greve, votada em
assembléia: furar sacos de lixo, para impedir o trabalho dos fura-greves.
Policiais a paisana o abordaram e, na perseguição, foram disparados 17 tiros
contra seu carro, e um deles o atingiu nas costas.
Para esconder o covarde crime, os policiais afirmaram que Gildo estava em
atividade suspeita, e que ele foi o primeiro a disparar. Colocaram arma e
drogas em seu carro.
A perícia desmentiu tudo, provou que Gildo não tinha consumido drogas, que
não tinha feito nenhum disparo.
Depois de 10 anos, chegou-se a afirmar que o próprio Gildo teria
responsabilidade em sua morte, por ter tentado fugir. "Eles chegaram de
madrugada, sem uniforme e carro oficial e de arma na mão. Quem não tentaria
correr?", pergunta Gleicimar de Sousa Rocha, viúva de Gildo.
O processo cível aberto para responsabilizar o Governo do Distrito Federal
pelo assassinato, e exigindo pensão para a família da vítima, também não deu
em nada. A família do Gildo e o PSTU entraram com recurso e o julgamento
será nesta terça, dia 8 de junho, no Fórum de Ceilândia.
Chega de repressão e criminalização dos movimentos sociais.
Exigimos justiça pela vida de nosso caro companheiro!
Companheiro Gildo, PRESENTE!
15 julho 2011
Luta da Rede Ativista de Hip Hop - Venezuela
No último dia 5 de julho, o movimento Hip Hop organizado da Venezuela através dos Coletivo Hip Hop Ativista - HHR e da Escola de Artes e Tradições Populares Urbanas - EPATU, ocuparam edifício que há mais de 12 anos estava abandonado.
Logo se iniciou a limpeza do espaço e demais articulações, para que o mesmo servisse a comunidade. A proposta da ocupação é desenvolver projetos de cultura urbana. Logo após ocupação se iniciaram as negociações com as autoridades apresentando o projeto de Escola Popular.
Inúmeras foram as conversas, até que deliberou-se realizar Assembléia junto a comunidade para que a mesma decidisse a cerca do futuro deste espaço que em mais de uma década só serviu ao vandalismo e ociosidade. O Coletivo que realizou uma ocupação pacífica, demonstrou-se a acatar a vontade\poder popular, caso o mesmo seja contrario a construção da EPATU.
Como sempre a direita, burguesia e enfim seu maldito capitalismo, após negociar com o Coletivo passaram a difamar um movimento legítimo, espalhando notícias que os mesmo haviam 'invadido' o edíficio com armas. Expondo tais situações em todos os veículos de comunicação possíveis.
No dia seguinte a polícia - que sempra age em defesa do patrimonio e não do povo - foi acionada para acabar com a ocupação, sendo que não encontraram nenhuma resitência por parte do Coletivo, mas mesmo assim praticaram agressões físicas. A mesma chegou ao local 3 horas antes da Assembléia Popular que discutiria os rumos do espaço.
Os ativistas ocuparam legitimamente o edifício por mais de 40 horas até a chegada da polícia, plantaram ali a semente em prol do projeto da EPATU. Entre os ativistas estava o grupo Area 23, que já tocou no Brasil...
Enquanto Hip Hop Brasileiro devemos nos organizar e apoderar-se do conhecimento e essência de nossa cultura, para agregarmos valor as lutas citadas acima. Nossas crianças continuam sem escolas com qualidade enquanto políticos desfrutam de inúmeros previlégios.
Burgueses continuam a alimentar-se de escargôs e caviar, enquanto resta a nós, o guardanapo que a burga limpou os lábio catar. É necessário assumirmos posicionamento e não deixar-se levar pelo espirito e cultura do consumo.
Qualquer semelhança entre as ações da HHR com a luta do Movimentos dos Sem Teto, Sem Terra é mera coincidência. A LUTA É DE CLASSE!
04 julho 2011
BraVoz lança novo SINGLE
Deus me livre. Este é o título da mais nova canção lançada pelo BraVoz, grupo do P.Norte - periferia do Distrito Federal.
O Grupo seja nas levadas, letras e perfomance em palco apresentam extremo dinamismo e agilidade, apresentando a todos e todas força e talento.
O SINGLE é interpretado por Bizú integrande da banda e produzida pelo já consagrado RAPadura.
"Deus Me Livre vem com o uso de um dito popular brasileiro, salientaa a importância do termo e evidencia que temos que ser tementes a Deus para nos livras de tantas coisas negativas que nos rodeiam, explicam os MCs.
Para baixar clique AQUI
Saiba mais sobre o grupo: www.myspace.com/bravozrap
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