28 dezembro 2009

Prêmio Cultura Hip Hop - Preto Ghoez


Considerando a enorme e crescente influência do movimento Hip Hop no cenário cultural brasileiro, especialmente junto aos jovens que vivem nas periferias dos grandes centros urbanos, o Ministério da Cultura iniciou um diálogo com o segmento para formulação de políticas públicas.

Com o objetivo de valorizar, fortalecer e divulgar as expressões culturais do hip hop no Brasil, o edital premiará 128 iniciativas culturais, totalizando um investimento de R$ 1.748 mil.

Categorias:

Reconhecimento: Personalidades ou entidades importantes para o desenvolvimento da cultura Hip Hop.
Sócio-Educativa – Escola de Rua: Iniciativas que já existem e que visem a utilização dos elementos do hip hop em ações sócio-educativas, através de oficinas e arte-educadores.

Geração de Renda: Iniciativas que visem a soluções que gerem renda. Por exemplo, distribuição de Cds e Dvds, oficina de moda, oficina de serigrafia, etc.

Difusão/Conhecimento (5° Elemento): Iniciativas que visem a realização de encontros, seminários ou painéis que reúnam atores do hip hop, ou à projetos que visem a produção de mídias para a difusão do hip hop. Por exemplo: jornais, fanzines, programas de rádios comunitárias, documentários, sítios de internet, etc.

Difusão Menções Honrosas: Valorizar as iniciativas que incorporem, associem, incentive o intercâmbio com outras formas artísticas à cultura hip hop, em particular das expressões culturais afrodescendentes.

Menção Honrosa: Inovação: Iniciativas socio-educativos que incorporam novos elementos à cultura de rua, além dos 4 elementos.

Menção Honrosa: Diáspora: Prêmio concebido a iniciativas que contribuam ativamente para a difusão/compreensão do significado da diáspora, por meio da difusão de informação ou a incorporação de outras formas artísticas negras à cultura hip hop.

Parceria: Secretaria de Cidadania Cultural (SCC) e Secretaria de Políticas Culturais (SPC)

Contatos da Secretária de Identida Cultural: http://www.cultura.gov.br/site/2009/08/28/contatos/
Governo Federal

Em abril Aborígine - Meio Século


Em meio a capital dos destros naufragados em sua própria corrupção, que a escondem através de festividades que pagam milhões a atrações internacionais e banais como Xuxa, retirando recursos do FAC / artistas locais.

Comprando a mídia local e nacional para omitirem tais questões, mas que agora, para não ficarem no prejuízo, financeiramente falando, abordam a corrupção que por todo o mandato esconderam, pois agora dá mais audiência.

Em abril será lançado um CD "Comemorativo" abordando a real da vida dos e das brasilienses. A mesma Brasílias dos candangos - pedreiros, motoristas, e dos pioneiros - arquitetos, urbanistas, políticos e elite.

Citando em Meio Século, título do álbum, através de músicas inéditas e remixes, causando reflexão e formação, apresentando a verdade à e da Capital da Esperança.

A produção celebrará a história viva do Hip Hop com a nova safra, em um mundo de resgate da música popular, com a riqueza da literatura popular periférica.

Aguardem...

Artistas e ArTvistas brasileiros, unidos pela internet, e contra a corrupção, criam o "Movimento Brasil por Nós" e lançam o Manifesto "Brasil, Outros

Carta Aberta ao Planeta,

- Em protesto, aos escândalos de corrupção que atingem todas as jurisdições do poder, no Distrito Federal;

- Cientes, que o nosso bem maior - a arte, aliada a cultura - não pode permanecer refém dos que não têm a capacidade de levar à frente as pretensões da sociedade, usando, nosso talento, com o único objetivo de permanência no poder e proveito próprio;

- Convictos, que não podemos ser obrigados ao “... manejar uma pena, pincel, caneta, bastão ou microfone a nos tornar os lacaios do regime e a celebrá-lo de encomenda, nos limites exteriores do pior convencionalismo;”

- Convencidos, que tendências estéticas, filosóficas e políticas, razoavelmente divergentes, podem se encontrar em um “terreno comum”;

Artistas/ArTivistas” – Locais e Nacionais - Levantam suas vozes, e através do maior veículo interativo e de liberdade existente, até o momento – a internet -

Criam,

O “Movimento Brasil por Nós!” – MBpN!

E lançam a campanha:

Brasília, Outros 50!

Promovendo,

A CRIAÇÃO!

De uma Agenda Cultural Nossa!

Em que “Artistas e ArTivistas” - Locais e Nacionais - possam participar e expressar sua arte sem pressão governamental e participando da elaboração dos projetos.

Declarando,

NÃO!

Aos eventos culturais organizados pelo GDF!
Como protesto, até que as denúncias de corrupção sejam esclarecidas, e os envolvidos(as) afastados(as) das atividades públicas.

Por uma cultura, que não tema a arte”.


Movimento Brasil por Nós! - MBpN!
“A Independência da Arte - Para a Revolução - A Revolução - Para a Liberação Definitiva da Arte.”

Contato: brasiliaoutros50@gmail.com
sítio: http://mbpn.wordpress.com

26 dezembro 2009

Letra da música: Meio Século


Capa do CD

Bem vindo ao epicentro dos destros
Gigantes ondas privativas que varrem todos os hemisférios
Locam e não compram automóveis de uso público
E em licitações amigáveis dividem os lucros
Que luxo! Quantos quilates têm sua privada?
Em seu frigobar só água mineral, e não encanada.
Tipo aquela mesma que passa por algum colégio
No rótulo. Beba esta junto ao remédio
Ordem e progresso, mas progresso para os ricos.
Ordem para os pobres em sua fila rumo ao precipício
O mesmo onde é jogado o lixo hospitalar
Se não morrerem na queda, ainda há a chance de se contaminar.
Deixa pra lá... Em jornais não vejo isto estampados
Mas é claro o governo é fabricante de jornais de 25 centavos
Jovens com estatos, porém não são lembrados.
Pois na primeira página apareceram com seus rostos desfigurados
Páginas do diabo. A morte por uma cédula
Os mesmos que matam, retratam e arrecadam com a tragédia.
Largue sua terra. Bem vindo à dinastia do medo
Falta médico, equipamento e até mesmo leito.
Um alto preço... Condução, sucatas paulistas.
É o tétano ambulante trafegando sobre as vias
Alegria, o florão da pátria é assim.
Transportada em um trem bala de festim.

Ordem e progresso o clero no florão do planalto
Ao redor os vassalos


Vos apresento a capital da esperança sem maquiagem ou máscara
Sua face é notada em suas entradas
O ar que respiramos e a terra que pisamos são divididos por muralhas
Conforto para as aves, pau de arara para os burros de carga.
Gramas a mais, desviam a rota do líquido dos bovinos.
Vão para estômagos de outra terra e para outros intestinos
E é isso que incomoda, reflexo feio no espelho d’água
Excrementos no lago, lavadores de carro, pedintes da rodoviária.
Não se iluda com novo mundo, boa vida só discurso.
Venha se gostar do calor e belo aconchego de viadutos
Sorte sua se conseguir, pois é grande o povo.
Cuja esperança fora desviada para o entorno
Aqui as coisas são mais fáceis, caderno, farda, lápis.
Mas com a alta qualidade aproxima-se um lado do cárcere, outro das grades.
Lugar mais alto do pódio, a propaganda anuncia sua verdade.
Mas pergunte a um estudante e confira se as colocações batem
Eis o contraste. Para a alta classe película, monólogos, páginas, teclas.
Orçamento não garantido para a vizinhança em que a enxada a mão caleja
Constroem andares, piscinas, suítes.
Trocaram o pau a pique, por lona preta e madeirite.
O sofrimento mudou de endereço, deixou a caatinga, o sertão, o nordeste.
Não esperou aqui chegar, visitou cada buraco das BR´s.
Isso é apenas um trecho da realidade que não acaba, nunca some.
Somente é escondida atrás de mentiras, palácios e pontes...

CD "Comemorativo" Aborígine Meio Século em Abril nas ruas

Saiba quem são as mais de 30 pessoas, os partidos e empresas acusadas de fazer parte do esquema de Corrupção de Arruda, Paulo Octávio, Roriz e máfia


Agência Brasil

Nos depoimentos que prestou aos promotores de Justiça Sérgio Bruno Cabral Fernandes e Clayton da Silva Germano, do Ministério Público do Distrito Federal (MPDFT) e Territórios, o ex-secretário de Relações Institucionais, Durval Barbosa, acusa mais de 30 pessoas e várias empresas de participarem do esquema de desvio e distribuição de recursos públicos à base aliada do governador José Roberto Arruda (DEM).

Alegando temer ser apontado como chefe do esquema criminoso comandado, segundo ele, pelo próprio governador, Barbosa entregou aos promotores 30 fitas de vídeo que gravou enquanto negociava ou distribuía aos destinatários, supostamente indicados por Arruda, parte da propina paga por empresas que prestavam serviços ao governo do Distrito Federal. Entre as empresas citadas, estão a Combral, do secretário de governo José Humberto, a Info Educacional, a Vertax, a Adler, a Linknet, o Grupo TBA, entre outras.

Além disso, Barbosa entregou aos investigadores uma quantidade de documentos que reforçariam suas acusações contra o governador, seu vice, Paulo Octávio (DEM), secretários de governo, deputados distritais, integrantes da equipe de governo, um conselheiro do Tribunal de Contas do Distrito Federal e várias outras pessoas, entre elas o filho de Arruda, Marcos Sant´anna Arruda, apontado como um dos sócios de uma empresa contratada pela Codeplan na época em que esta era presidida por Barbosa, já então um aliado político de Arruda.

Abaixo, a Agência Brasil elenca alguns dos nomes apontados por Barbosa, que, pela gravidade das acusações, teve que ser colocado no Programa de Proteção à Testemunha. Por meio de sua assessoria, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) destacou que todos os citados estão sendo investigados, mas que, até o momento, ninguém foi indiciado e que ainda não há elementos conclusivos sobre a eventual participação de qualquer um deles no suposto esquema. Arruda não está na lista, porque já é o principal acusado por Barbosa.

Adalberto Monteiro – presidente do Partido Republicano Progressista (PRP) no Distrito Federal, teria, segundo Barbosa, recebido R$ 200 mil para que seu partido aderisse à coligação de Arruda. O dinheiro, segundo Barbosa, teria vindo dos recursos desviados de contratos de prestação de serviço na área de informática.

Alcir Collaço - dono do jornal Tribuna do Brasil, foi gravado guardando dinheiro na cueca. A reportagem não localizou nos depoimentos de Barbosa ao MPDFT maiores informações sobre a participação do empresário no esquema.

Benedito Domingos – deputado distrital e presidente regional do Partido Progressista (PP), é acusado de ter recebido cerca de R$ 6 milhões para aderir à coligação de Arruda

Cristina Boner – empresária do ramo de informática é dona do grupo TBA, que, conforme o inquérito, conseguiu um contrato de prestação de serviços com o GDF por ter doado R$ 1 milhão à campanha de Arruda. O contrato, classificado como emergencial, previa a prestação de serviços ao programa Na Hora e era gerenciado pelo subsecretário de Justiça e Cidadania, Luiz França, gravado recebendo dinheiro de Barbosa.

Divino Omar Nascimento – presidente do Partido Trabalhista Cristão (PTC) no Distrito Federal, é acusado de ter recebido R$ 100 mil para aderir à coligação de Arruda quando este disputava o governo local, em 2006.

Domingos Lamóglia - ex-chefe de gabinete de Arruda na Câmara dos Deputados, atualmente ocupa o cargo de conselheiro de Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF), para o qual foi indicado pelo próprio governador. Junto com Omésio, era, segundo Barbosa, o representante de Arruda durante a campanha de 2006, ou seja, quem dizia o quanto era necessário levantar em dinheiro. Barbosa também acusa Lamóglia e o secretário de Governo, José Humberto, de serem os destinatários do dinheiro por ele coletado em nome de Arruda. Barbosa garante, no depoimento ao MPDFT, ter entregue “lotes de R$ 1 nilhão” a Lamóglia várias vezes.

Eurides Brito – líder do governo na Câmera Legislativa, a deputada distrital (PMDB) é acusada de receber R$ 30 mil mensais em troca do apoio político-partidário ao governo Arruda. Foi um dos alvos dos mandados de busca e apreensão expedidos pelo STJ e aparece em vídeo enchendo sua bolsa com dinheiro entregue por Barbosa.

Fábio Simão – ex-chefe de gabinete da Governadoria, é apontado por Barbosa como o responsável por “gerenciar os contratos de terceirização de serviços do GDF”, cabendo-lhe “arrecadar dinheiro de propina dessas empresas e repassá-lo a quem Arruda determinasse. Foi um dos alvos dos mandados de busca e apreensão expedidos pelo STJ e afastado do cargo no último dia 27.

Fernando Antunes – presidente regional do PPS e secretário-adjunto da Secretaria de Saúde, seria, segundo Barbosa, a pessoa autorizada pelo secretário de Saúde, Augusto Carvalho, a negociar o pagamentos de propinas em troca da assinatura de contratos com empresas privadas.

Gilberto Lucena – dono da Linknet, empresa que tem contrato com o GDF, aparece em vídeo reclamando do valor de dinheiro exigido por integrantes do governo, do qual, segundo ele, não estariam sendo deduzidos as quantias pagas a título de adiantamento para o vice-governador, Paulo Octávio; o secretário de Ordem Pública, Roberto Giffoni e o secretário de Planejamento, Ricardo Pena.

João Luiz – médico e atual subsecretário de Recursos Humanos da Secretaria de Saúde do DF, aparece em um vídeo recebendo cerca de R$ 20 mil relativos a um contrato assinado entre a secretaria e a empresa Unirepro, para serviços de impressão, reprografia e gráfica.

José Celso Gontijo – Ou “Zé Pequeno”, como o chama Barbosa no vídeo em que o dono da construtora JC Gontijo Engenharia aparece entregando ao ex-secretários dois pacotes contendo, supostamente, dinheiro. A empresa de Gontijo foi a responsável pela construção da Ponte JK, concluída durante o governo de Joaquim Roriz (então no PMDB, hoje no PSC), obra que o Ministério Público acusou de ter sido superfaturada. Atualmente, a empresa toca a construção da nova rodoviária, inicialmente orçada em R$ 47 milhões.

José Geraldo Maciel – ex-chefe da Casa Civil, teria sido encarregado de, entre outras coisas, pagar aproximadamente R$ 400 mil mensais a alguns deputados distritais da base aliada pelo apoio ao governo Arruda. Um dos alvos dos mandados de busca e apreensão expedidos pelo STJ. Foi afastado do cargo no último dia 27.

José Humberto – homem de confiança de Arruda, o secretário de governo seria um dos responsáveis por receber o dinheiro recolhido por Barbosa, que garante ter entregue pessoalmente a Humberto “lotes de R$ 1 milhão” em pelo menos duas ocasiões, além de ter deixado iguais montantes na empresa do secretário, a Combral, em pelo menos outras duas ocasiões. A Combral foi alvo dos mandados de busca e apreensão expedidos pelo STJ.

José Luiz Valente – ex-secretário de Educação, é acusado de ter recebido R$ 60 mil da Info Educacional, empresa contratada para prestar serviços ao GDF. Foi afastado do cargo no último dia 27.

José Luiz Vieira Naves – secretário de Planejamento na gestão de Maria Abadia e hoje presidente da Companhia Habitacional do Distrito Federal, aparece em dois vídeos recebendo valores não declarados “por facilitar a liberação de recursos orçamentários de interesse de Arruda quando este ainda era candidato ao governo do DF.

Júnior Brunelli – deputado distrital (PSC) e atual corregedor da Câmara Legislativa, é acusado de receber R$ 30 mil mensais em troca de apoio político ao governo Arruda. Aparece em vídeos recebendo dinheiro e rezando junto ao também deputado Leonardo Prudente (DEM) e Durval Barbosa.

Leonardo Prudente – deputado distrital (DEM), atual presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal, aparece em dois diferentes vídeos recebendo dinheiro. Em um deles, de 2006, é flagrado guardando “cerca de R$ 25 mil” em bolsos do paletó, da camisa e até na meia. De acordo com Barbosa, recebia R$ 50 mil mensais do esquema e mantinha parentes e pessoas próximas em cargos estratégicos que lhes permitiam desviar dinheiro de órgãos como o Detran-DF, extorquindo empresários que disputavam licitações. Foi um dos alvos dos mandados de busca e apreensão expedidos pelo STJ e, no último dia 30, admitiu ter recebido dinheiro para sua campanha e não tê-lo declarado à Justiça Eleitoral.

Luiz França – subsecretário de Justiça e Cidadania, aparece em vídeo recebendo dinheiro de Barbosa. França seria responsável pelos contratos de gestão Na Hora Fixo e Na Hora Móvel

Márcio Machado – Atual secretário de Obras, é presidente do PSDB no Distrito Federal. Barbosa afirma que ele esteve em sua sala e até mesmo em sua casa a fim de negociar a liberação de “dinheiro para saldar compromissos assumidos com os políticos coligados”. Ao MPDFT, Barbosa diz que Machado teria negociado o pagamento de R$ 6 milhões para o deputado Benedito Domingos (PP), além de R$ 200 mil para Adalberto Monteiro, presidente local do PRP e de R$ 100 mil para Omar Nascimento, que comanda o diretório regional do PTC.

Marcelo Carvalho – diretor do grupo empresarial Paulo Octávio. Segundo Barbosa, Carvalho foi diversas vezes ao seu escritório a fim de recolher o dinheiro arrecadado das empresas de informática, cujo percentual da equipe de Paulo Octávio era de 30%. “Marcelo foi um dos responsáveis pela distribuição dos valores arrecadados para pagamento dos deputados distritais da base do governo por conta da aprovação do Plano Diretor de Ordenamento Territorial do DF, arrecadado entre empresas que se beneficiaram da aprovação do plano”, afirma Barbosa em depoimento ao MPDFT.

Nerci Soares Bussamra – diretora comercial da Uni Repro Serviços Tecnológicos, foi gravada quando entregava a Barbosa uma sacola com dinheiro. No vídeo, Nerci acusa o PPS de chantageá-la e cobrar propina para manter um contrato da Secretaria de Saúde, comandada pelo deputado Augusto Carvalho, filiado ao partido. Ainda segundo o diálogo gravado, parte do dinheiro teria sido destinada ao presidente da legenda, o ex-deputado Roberto Freire (SP), que já anunciou a intenção de processar Nerci.

Odilon Aires – Ex-deputado distrital pelo PMDB e atual presidente do Instituto de Atendimento à Saúde do Servidor do Distrito Federal (DF), aparece em um vídeo recebendo dinheiro de Durval Barbosa, que o acusa de receber R$ 30 mil mensais do esquema.

Omésio Pontes – assessor de comunicação e “homem de confiança” de Arruda, afastado do cargo na última sexta-feira. Junto com Domingos Lamóglia, representante de Arruda durante a campanha de 2006. Aparece em pelo menos dois vídeos recebendo, segundo o depoimento de Barbosa, “mais de R$ 100 mil” da primeira vez e R$ 100 mil da segunda, esta junto com Domingos Lamóglia. Um dos alvos dos mandados de busca e apreensão expedidos pelo STJ. Foi afastado do cargo no último dia 27.

Orlando José Pontes – Ao lado de seu irmão, Omésio Pontes, e do filho do governador José Roberto Arruda, Marcos Sant´anna Arruda, era dono da empresa de comunicação e marketing Notabilis quando esta passou a prestar serviços à Codeplan, então presidida por Durval Barbosa. Em dezembro de 2005, próximo a posse de Arruda, Omésio e Marcos deixam a sociedade da empresa, que passa as mãos de Orlando e do novo sócio, Milton Dias Guimarães.

Paulo Octávio – vice-governador do Distrito Federal e presidente regional do Democrata, é citado por Barbosa como beneficiário da partilha das propinas pagas por empresas que prestam serviços ao GDF. Empresário do ramo da construção civil, é um dos homens mais ricos do Distrito Federal.

Paulo Pestana – assessor da secretaria de Comunicação Social do GDF, aparece em um vídeo recebendo R$ 10 mil. Segundo ele, o dinheiro era o pagamento por ter "assessorado Arruda”.

Paulo Roberto – diretor do DFTrans, aparece em vídeo recebendo supostos R$ 20 mil de propina, obtidos graças aos contratos para prestação de serviços de informática no departamento.

Paulo Roxo – apontado como outro dos captadores de recursos para Arruda, exigindo propina das empresas interessadas em contratos de prestação de serviços ao GDF. Um irmão seu chegou a ocupar um cargo na diretoria do Banco de Brasília (BRB) – “um dos setores do governo mais cooptados pela corrupção”, mas foi afastado “porque estava extrapolando nas negociatas”.

Pedro Marcos Dias (Pedro do Ovo) – suplente de deputado distrital (PRP), é outro dos acusados a receber propina em troca de apoio político ao governo Arruda. Foi um dos alvos dos mandados de busca e apreensão expedidos pelo STJ.

René Abujalski – citado como dono da empresa Nova Fase. Barbosa diz que Arruda o apresentou a Abujalski antes mesmo de ter sido eleito governador, com a recomendação de que a Nova Fase fosse contratada para prestar serviços à Secretaria de Previdência Social. Dois contratos teriam sido assinados, totalizando a soma de R$ 27 milhões. Em seu depoimento, Barbosa diz suspeitar que Arruda seja o verdadeiro dono da Nova Fase.

Roberto Giffoni – secretário de Ordem Pública, é mencionado pelo empresário Gilberto Lucena, dono da Linknet, como tendo recebido “pedágio” de R$ 280 mil para que o GDF reconhecesse e saldasse dívidas com a empresa.

Rogério Ulisses – deputado distrital (PSB), presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara Legislativa, é acusado de receber dinheiro do esquema ilegal. Foi um dos alvos dos mandados de busca e apreensão expedidos pelo STJ.

Ricardo Pena – Secretário de Planejamento, seria dono da empresa Soma, contratada para prestar serviços de pesquisa de opinião para o governo.

OBSS - Não esquecendo de Roriz...

Juventude AVANTE!!! Poder do povo

11 novembro 2009

Lançamento oficial do CD / Sarau adiado para JANEIRO



O Sarau Samambaia Poética é um projeto que vem sendo gerado há algum tempo. A proposta é que os grupos de Rap declamem suas canções e que o público possa debatê-las.

Neste primeiro momento a música fala mais alto e acontecerá o lançamento do CD 'Aborígine - Dia e noite. Dia açoite. Noite fria.' com participação de Poetas e do repentista Damião Ramos.

Uma noite pra ficar na história de Samambaia, periferia no Distrito Federal. Um encontro entre poesia matuta e literatura marginal.

O CD será vendido a 6,00 R$, e o mesmo acontecerá em frente a casa do Rapper, em uma grande celebração com a comunidade.

O Sarau, com excessão do primeiro, sempre será realizado no 1° sábado de cada mês. Para janeiro já está previsto a mostra e debate do vídeo "Ilha das Flores", Poeta Luiz Vieira, grupos teatrais e Rapper's locais.

Informações, acesse: www.samambaiapoetica.blogspot.com

Realização: Coletivo Hip Hop ArtSam e Aborígine

11 setembro 2009

Entrevista ao Portal Central Hip Hop


Novos Samplers: Poesia e consciência Aborígine
Data: 03/09/2009

Desde 1998 na caminhada no cenário do Rap Nacional, Markão é Aborígine, artista e educador popular envolvido em movimentos sociais e ONGs do DF, lança agora o seu primeiro CD intitulado “Dia e Noite. Dia Açoite. Noite Fria”.Esse álbum traz letras com forte conteúdo político e protesto,abordandoo mercado de trabalho, preconceito e discrimicação aborto e sexualidade. Abaixo, alguns trechos das idéias sérias de Aborígine.

Central Hip-Hop (CH): O que é o Aborígine?
Aborígine: Aborígine,é um trabalho artístico e social que desenvolvo, integrando a música e oficinas de formação em escolas e organizações em geral. Iniciei minha carreira no ano de 1998, transformando matérias escolares em poesia e em Rap, participando de festivais e mostras escolares no ano de 2000,integrei-me ao Grupo Êxodo, onde fomos vencedores de festivais com a música ‘O Azul de Uma Caneta’, porém um dos integrantes converteu-se ao protestantismo e saiu do grupo, o outro, devido aos estudos e profissão, afastou-se do projeto.

Assim assumo a nomenclatura Aborígine, cujo significado “natural da terra”, é constantemente trabalhado em minhas canções/poesias. Seja fazendo memória de lutadores e lutadoras que brigaram por um Brasil de liberdade e igualdade, ou através do uso de samplers’s de artistas da música romântica brasileira vulgarmente chamada de brega, ou mesmo do repente, cordel.

CH: Como foi a produção do seu CD:
Aborígine: Este ano lancei “Dia e Noite. Dia Açoite. Noite Fria”, meu primeiro álbum contendo 13 faixas musicais, onde pude assinar como produtor de 6 músicas e co-produtor de mais 3, colaborando com Dj’s Qnnyo,responsável por 4 instrumentais e Liso, responsável por uma canção,além de dois sons que foram tocados e gravados em voz e violão.

Estou preparando para este mês um CD de poesias intitulado “A vida em poesia”, composto por poemas de minha autoria e do poeta Luiz Vieira,celébre artista de minha cidade.

CH: Que tipo de Rap você faz? Como são elaboradas as letras?
Aborígine: “Rap amador! Não por falta de profissionalismo, mas por excesso em amor”.Tenho identificação com grupos nacionais como Gog, Face da Morte, SNJ, X (Câmbio Negro), entre outros. Fora do Brasil: Actitude Maria Martha,Valete, Fugees e Mos Def, sendo que gostaria de conhecer mais a fundo cada um destes citados, suas letras, história de vida, militância.

Os temas das minhas canções surgem naturalmente ao se deparar com as realidades. Porém, busco aprofundamento teórico, pesquiso os temas para melhor tratar o assunto. Sempre com a preocupação em relação aos ouvintes, pessoas de todas as idades e gêneros irão ouvir. No CD os temas abordados vão de sexualidade, mercado de trabalho, consumo excessivo de álcool à política e reforma agrária. Busco trabalhar a métrica, mas principalmente a poesia.

CH: Como é a cena no Distrito Federal/Samambaia? Quais grupos se destacam?
Aborígine: Organizada,porém desarticulada. Existem projetos sociais ligados ao Hip-Hop em praticamente todas as cidades, porém agem de forma isolada. Não há um enfrentamento distrital (estadual), ou fórum de Hip-Hop, o que provoca,acredito eu, enfraquecimento do movimento como um todo. Batalhas de breaking e eventos em geral são marcados no mesmo dia, o que provoca redução no número de participantes, pois além das cidades serem longe uma das outras o transporte público do DF tem a passagem mais cara do país.

A mídia especializada em Hip Hop ainda insiste em plantar estilos ou vertentes. Em praticamente todas as rádios se ouve os mesmos grupos e as mesmas músicas. Sempre trazem os mesmos artistas de fora.

Mas em contrapartida há coletivos se organizando e criando seus espaços de divulgação como blogs e sites, eventos onde se prestigiam vertentes como o Underground, político. E desta organização virá uma grande transformação no cenário, acredito e luto por isto.

Citando esta nova cara apresento: Grupo Suburbano’s, música suingada, pra cima,composta por militantes de movimentos sociais, que em suas apresentações buscam interagir com os 4 elementos, Coletivo Aquilombando pelo profissionalismo, com presença de palco indescritível. Coletiva Art. ’vistas, já reconhecido através das rimas dos MCs Rapadura e Maresia, Prédica Febril e Selo Guetunido – Letras conscientes e fortes aliadas a ótima presença em palco, além dedesenvolverem ações sociais e culturais como o evento “P Norte EmAção”. Diga How, representantes do Rap em diversos festivais demúsica, Coletivo ArtSam ao qual faço parte. Muita coisa boa vem sendofeita e produzida.

CH: O que falta no cenário Rap da sua região atualmente?
Aborígine: Articulação,engajamento e formação para se apropriar e empoderar-se de veículos de comunicação, para transmissão de vertentes/linhas musicais existentesdo Rap.

No DF muitas vezes isto fica preso há algumas pessoas/equipes de som e os grupos personificam a dependência. Temos que nos conscientizar que precisamos criar e buscar novos públicos e não somente esperar um lazer, um baile ou uma rádio para mostrar nossos trabalhos. Vamos avante, se inscrever em Festivais, promover Sarau como São Sebastião e Samambaia vêem fazendo, interagir e integrar nossa música nas escolas e apropria-se da ferramenta da internet.

Ao meu ver , falta esta cultura de proximidade, articulação e construção coletiva para superação dos problemas existentes em comunicação,difusão, comercialização, preconceito.

CH: Você acha que o Rap do seu Estado tem dificuldades em se expandir pelo Brasil?
Aborígine: Sim.Pela historicidade do movimento em Brasília. Foi-se criado um rótulo onde diz-se que as músicas do DF são as mesmas, tem o mesmo estilo.Ouvi isto em praticamente todos os estados onde pude ir.

E esta falha na comunicação e difusão do Rap no DF, trazem elementos quecontribuem para isto, porém o externo também não possibilita mudança,temos notícias de experiências de vários estados, mas quando aqui chegam não vêem com uma visão de partilha ou coletividade.

Por Bruno Gil

26 agosto 2009

Vídeo e letra: O azul de uma caneta



Letra: O azul de uma caneta

Acordo bem cedo, missão encontrar emprego.
Ônibus lotado, mal alimentado, vários do mesmo jeito.
Olhares em que só vejo insegurança
O corpo de pé, mas adormecida a esperança.
Pela janela noto boas condições, privilégios.
Contando moedas para o meu retorno ao inferno
Nessa curta viagem vejo dois mundos
Onde sou um degrau a ser pisado na escada do futuro
Sirvo pra servir, básico ao acabamento.
Barrado na entrada, porta fechada, suspeito, elemento.
Minhas mãos calejadas deram o nó em muitas gravatas
O suor de meu rosto ainda limpa suas privadas
A procura de mais uma chance... Aqui estou
Chegou minha parada minha jornada começou
Avenidas, endereços, entrevistas, imploro.
Dou meu sangue por um subemprego, por favor, vem logo.
Curriculum não tenho, mas me empenho palavra de homem.
Minha agonia se soma a de todos os meus clones.

Nunca, nunca, nunca posso desistir. 2x

Bater de porta em porta e o que vier aceito.
Lavador de chão, peão, servente, pedreiro.
Aceito o que tiver de braços abertos
Só pra ver meu filho com um caderno
Não hei de me render, pois meu Senhor és forte.
Um centavo honesto é um milhão perante o ouro do revolver
Mesmo que do lixo tire meu sustento
Da sobra do restaurante meu alimento
O dinheiro é necessário pro comer, pro vestuário.
Me contento com diárias, mas meu sonho é um salário
E na carteira de trabalho ver o azul de uma caneta
Hoje não realizado! No céu estrelas
Que iluminam meu desgosto, meu entristecer.
Juntamente a uma pergunta: Emprego algum por quê?
Talvez porque o segundo grau não tenha completado
Ou pelo endereço do meu lar, do meu bairro.
Entre o endereço de firmas perdi meu vale transporte
Dormi fora de casa não pode
Se eu pedir eu sei que alguém vai me ajudar
“Sai fora vagabundo tu quer é si drogar”.

Nunca, nunca, nunca posso desistir. 2x

Achei uma cobertura vou deitar, tenta dormir.
Espero que ninguém venha se divertir
Minha carteira de trabalho em branco vira um diário
Onde a caneta azul escreve o triste fato
Mais um dia cansado, sem emprego.
Portas se fechando, o caminho mais estreito.
Escutando insultos, vítima do preconceito.
“Não contrato bandido, não contrato preto”.
Pros homens um suspeito, humilhado pela madame.
Soco, sangue, e como se não fosse o bastante.
Sem emprego, sem experiência.
Será que acordar com consciência?
E ver minha família sem um salário
Ou será que esta noite morrerei queimado?

Nunca, nunca, nunca posso desistir. 2x

Não posso desistir, vou ter que prosseguir, pois a caminhada é árdua na nação;
É triste meu irmão, ver meu filho sem um pão, mas se hoje eu não consigo amanhã eu vou atrás.
Meu filho não vai mais chora, minha mulher vai se alegrar, uma vida boa eu vou lhes dar.
E tirarei as amarguras
O sofrimento, a dor sem cura.
E lhes trarei tudo de bom eu sei. Derrotado nunca serei.

Mãe por que o papai ta demorando?
Será que vai trazer o brinquedo que quero tanto?
Eu vejo em teus olhos que a senhora ta preocupada
A senhora sabe de alguma e não quer me dizer nada
Não, não é nada não, são apenas algumas contas que tenho para pagar
Vai assistir o desenho que já vai começar
Mas a esperança e o desenho foram interrompidos
Acharam na noite passado o corpo de um mendigo
E uma voz inocente que não exita em dizer
Mãe olha o papai na TV.

11 agosto 2009

Ato em defesa da Cana do reino

Por conta da especulação imobiliária promovida pelo governo do DF, cerca de mil pessoas marcharam durante a noite em direção a Cana do Reino, área destinada para a criação de moradias para a população de baixa renda, mas que está na mira dos grandes especuladores. A polícia reprimiu brutalmente a população. A mídia, mais uma vez, mentiu sobre tudo.



27 julho 2009

Eleiçõs para Conselheir@ Tutelar 2009


COMO VOTAR?
Para votar precisa comparecer ao local de votação com os seguintes documentos: Identidade, Titulo Eleitoral e comprovante de Residência, no dia 13 de setembro do corrente ano, no horário das 9:00h às 17:00h. É simples e vale apena! Participem!

MAS O QUE É O CONSELHO TUTELAR? E QUAIS SUAS FUNÇOES?
É um órgão autônomo, permanente não jurisdicional encarregado pela sociedade (por você) para zelar pelos direitos da criança e do adolescente composto de 5 conselheiros escolhidos pela comunidade para um mandato de 3 anos com funções de atender, aconselhar, aplicar as medidas protetivas e de responsabilidade, requisitar serviços públicos, representar ao Ministério Publico quando necessário, encaminhar a autoridade judiciária os casos de sua competência, representar em nome da pessoa e da família conforme a Constituição Federal, assessorar o Poder Executivo local no orçamento para criança e adolescente, entre outras funções. Para ser conselheiro precisa ser maior de 21 anos, morar na cidade há pelo menos um ano e ter idoneidade moral (pessoa correta em tudo). Mais detalhes: leia ECA artigos 131 a 140.

Procure conhecer os candidatos e candidatas de sua cidade!

Mutirão Hip Hop Solidário


Samambaia tem enorme representatividade no Hip Hop distrital e nacional. Pensando em dança, 10 jovens da cidade estão em campanha para arrecadarem fundos para pagarem suas inscrições na maior batalha de breaking do Brasil – Batalha do ano, realizado em São Paulo. O valor necessário é R$ 1.800,00 pagando assim a inscrição, participação de workshop, hospedagem e alimentação.

Neste intuito já conseguiram o transporte DF - SP, e irão realizar no próximo dia 02 de agosto, a partir das 14hs na Qr 406 de Samambaia norte a 2ª edição do evento 'Mutirão Hip Hop Solidário', onde acontecerão duelos de dança e Rap, oficina de grafite, mostra de fotografias, e atividades recreativas. O evento serve como contrapartida publicitária às organizações e empresas que patrocinarem os jovens.

Estes jovens - estudantes e desempregados - sonham em participar deste evento não por promoção pessoal, premiação ou estatus, mas sim por representar a cidade e seus 240 mil habitantes. Tais habitantes que não desfrutam de teatro ou centro cultural. Assim perguntamos: Onde estes jovens treinam? Onde desenvolvem-se artisticamente? Em uma ocasião, enquanto treinavam em uma calçada de uma loja de materiais de construção, foram assaltados. Além de não terem espaço para treinarem ficaram sem som, celular, toca, tênis, bicicleta... A partir da organização e trabalhos sociais conseguiram espaços em escolas onde treinam e ministram oficinas e Ong's da cidade.

Dentro do exposto, fica o pedido. Que cada um e cada uma contribuam com a quantia que puderem... Participem do evento e tragam suas contribuições, chamem os mesmos para se apresentarem em sua escola, igreja, organização onde atua.

Assinam

Original Stylers
Black Star
Ghetto Hip Hop
Aborígine (Markão)
Coletivo Hip Hop ArtSam

Contatos

Edy - crauling@hotmail.com
Diego - gringonba@gmail.com
Priscilla - pri_sila22k@hotmail.com
Markão - aboriginerap@gmail.com

26 junho 2009

Aborígine conquista o 2° Lugar no Festival RPB



Aconteceu nos dias 20 e 21 de junho o Festival Rap Popular Brasileiro, edição Distrito Federal. Foram 38 grupos inscritos e 20 selecionados. Dentre os mesmos 4 se classificam para a final: Aborígine, A junção, Ataque Beliz e Conscientes.

O primeiro lugar fica para o Ataque Beliz, com uma diferença de 0,5 décimos para o 2° colocado. "O rap tem que emocionar, e o Markão conseguiu emocionar a todos e todas presentes" diz GOG.

A música apresentada foi a já aguardada O azul de uma caneta, a mesma que em 2001 venceu o FestCEM, Festival música de Taguatinga, e vencedora de melhor letra e originalidade no 4° Festival de música popular de Samambaia.

É um segundo lugar com gosto de primeiro. Inúmeros grupos sobem ao palco com DJ, 3 e/ou 4 Mc's, Breaking, excelentes backing vocals, instrumentos musicais, teatro... E Aborígine consegue o 2° lugar com um simples playback, cantando descalso e empunhando uma bandeira do Brasil.

Mais informações: www.festivalrpbbrasilia.blogspot.com

"O rap que vem d'alma do cantador que canta a dor, o azul de uma caneta compoem a base de lágrimas, mas sobretudo amor".

1° Encontro de Breaking de Samambaia



No domingo dia 28 de junho acontece o 1° Encontro de Breaking de Samambaia, tendo como organizadores o Coletivo ArtSam, Original Stylers e Aborígine.

Durante o dia aconteceram debates, grafismo e roda aberta para b.boys e b.girls.

15 maio 2009

Ministério Público encontra no Rap uma forma de contato com jovens


O Ministério Público, instituição permanente e independente dos Três Poderes, tem se aproximado do hip hop nos últimos meses ao promover campanhas apresentadas por rappers conhecidos na cena nacional.

O MPF, apoiado pela TV Cultura, produziu em Brasília um vídeoclipe de rap destinado ao público jovem com o objetivo de divulgar o programa "Conheça a Procuradoria Geral da República", um projeto que realiza visitas monitoradas à PGR. Neste vídeo, o rapper brasiliense Gog interpreta a letra escrita por Armando dos Santos, uma jovem da cidade, e fala sobre as principais atribuições da instituição.

Já o Ministério Público Estadual do Rio Grande do Sul lançou nesta quinta-feira (14/05) uma campanha contra o uso do crack. Na ocasião do lançamento da campanha, foi apresentada uma pesquisa da Secretaria Estadual da Saúde que aponta que existem 55 mil usuários de crack no RS. O rapper MV Bill foi o convidado especial do evento.

Na ação do Ministério Público do RS, O objetivo é alertar para a necessidade de enfrentar o problema para evitar que mais vidas sejam perdidas. O trabalho vai envolver setores da segurança, saúde e educação.

fonte: www.culturahiphop.com.br

07 maio 2009

Carta agradecimento


Em meados de 2008 iniciei a produção artística do meu CD, elaborando as artes, produzindo e gravando músicas.

Desde o início busquei ultrapassar o limite da música, e transformar o CD em um projeto; Onde poderia utilizar as músicas como instrumental para oficinas e debates.

Nesta proposta busquei educadores que pudessem transformar minhas músicas em oficinas, e também utilizá-las, como exemplo inúmeras oficinas sobre drogas e cidadania foram ministradas a partir da música Pretérito Imperfeito, em escolas, instituições...

Com as letras transformadas em oficinas, construímos - eu e minha esposa - uma cartilha de formação, contendo textos, poesias, músicas e roteiros para oficinas, planejando lançar o CD em 40 escolas, ministrando nas mesmas oficinas de formação para seus estudantes e doando o CD e a Cartilha para que a instituição continue o processo.

Bem após estes 11 anos de caminhada artística, e há 4 anos utilizando as músicas como instrumento de debate, consigo hoje lançar meu CD somando minhas economias, vendagem de Vale CD e patrocínios; Sendo que o projeto foi encaminhando para inúmeras instituições, dentre ONG's e comércios.

Agradeço a cada um e cada uma que acolheram o projeto, mesmo sem condição de apoiá-lo financeiramente, mas apoiaram com um sorriso, ou com um "parabéns" após a leitura do mesmo.

De um outro lado conheci certo descaso, respostas sequer foram dadas, mas entendo que isto também faz parte.

Assim agradeço muito emocionado ao Movimento Educacionista, Instituto Arte Cia. e Cidadania, às educadoras populares Jesa e Suellen (as primeiras a comprar o Vale CD), Drogaria Fênix, Priscilla e aos Voluntários do Programa Escolas Irmãs, às marcas de roupa P-Nug HIP HOP e Original Gangstar, Conselheiro tutelar Israel Vieira, jornalista Élton Skartazini, pelo carinho e apoio demonstrado.

Com todas as conquistas, falta ao projeto somente o equipamento de som para que possamos realizar as oficinas, palestras, e apresentações culturais onde quer que seja, mas isto é apenas mais um pequeno obstáculo.

Termino com um trecho da música Cumplicidade

"Falaram-me de pesadelos
Eu estou sonhando
Falaram-me eu odeio
Respondi Eu te amo
".

Muito obrigado

Markão
Educador popular
Rede de educação cidadã
Rede DF Entorno de Hip Hop

05 maio 2009

Luta de trabalhadores e trabalhadoras

A origem do 1º de Maio
Um dia de rebelião, não de descanso! Um dia não ordenado pelos indignos porta-vozes das instituições, que trazem os trabalhadores encadeados! Um dia no qual o trabalhador faça suas próprias leis e tenha o poder de executá-las! Tudo sem o consentimento nem a aprovação dos que oprimem e governam. Um dia no qual com tremenda força o exército unido dos trabalhadores se mobilize contra os que hoje dominam o destino dos povos de todas as nações.
Um día de protesto contra a opressão e a tirania, contra a ignorância e as guerras de todo tipo. Um día para começar a desfrutar de oito horas de trabalho, oito horas de descanso e oito horas para o que nos der gana.

(Panfleto que circulava em Chicago em 1885)

4 de maio de 1886, Praça de Haymarket, ChicagoA cada ano, o 1o de Maio rememora o assassinato de cinco sindicalistas norte-americanos, em 1886, numa das maiores mobilizações operárias celebradas naquele país, reivindicando a jornada laboral de oito horas.

Em julho de 1889, o I Congresso da II Internacional acordou celebrar o 1o de Maio como jornada de luta do proletariado de todo o mundo e adotou a seguinte resolução histórica: “Deve organizar-se uma grande manifestação internacional numa mesma data de tal maneira que os trabalhadores de cada um dos países e de cada uma das cidades exijam simultaneamente das autoridades públicas limitar a jornada laboral a oito horas e cumprir as demais resoluções deste Congresso Internacional de Paris”.

Como em outras partes do mundo, a situação dos trabalhadores nos Estados Unidos no final do século XIX era muito difícil. Sem embargo, emigrantes de diversos países europeus iam para lá em busca de uma melhor situação econômica. Em 1886, um escritor estrangeiro retratou Chicago assim: “Um manto abrumador de fumo; ruas cheias de gente ocupada, em rápido movimento; um grande conglomerado de vias ferroviárias, barcos e tráfico de todo tipo; una dedicação primordial ao Dólar Todo-poderoso”. Era uma cidade com um proletariado de imigrantes, arrastado pelo capitalismo para a periferia duma cidade industrial. A grande maioria dos proletários, especialmente em cidades como Chicago, eram da Alemanha, da Irlanda, da Boêmia, da França, da Polônia ou da Rússia. Ondas de operários lançados uns contra os outros, comprimidos em tugúrios e açodados por guerras étnicas. Muitos eram camponeses analfabetos, mas outros já estavam temperados pelas lutas de classes.

No inverno de 1872, um ano depois da Comuna de Paris, em Chicago, milhares de operários sem lar e famintos por causa do grande incêndio, fizeram manifestações pedindo ajuda. Muitos levavam cartazes nos quais estava inscrita a consigna “Pão ou sangue”. Receberam sangue. A repressão policial os obrigou a refugiar-se no túnel sob o rio Chicago, onde foram tiroteados e golpeados.

Em 1877, outra grande onda de greves se estendeu pelas redes ferroviárias e desatou greves gerais nos centros ferroviários, entre eles Chicago, onde as balas da polícia dispersaram as enormes concentrações de grevistas daquele ano.

Daquelas lutas nasceu uma nova direção sindical, especialmente de imigrantes alemães, conectados com a I Internacional de Marx e Engels. O proletariado alemão tinha uma contagiosa consciência de classe: aprendida, moldada por uma experiência complexa, profundamente hostil ao capitalismo mundial. Como todos os revolucionários, eram odiados, temidos e difamados ao mesmo tempo. A seu lado estava um lutador oriundo dos Estados Unidos, Albert Parsons. Assim se deu uma fusão da experiência política de dois continentes, do tumulto da Europa e do movimento contra a escravidão dos Estados Unidos. Nos agitados anos da emancipação dos escravos, Parsons fora um republicano radical que havia desafiado a sociedade texana burguesa casando-se con uma escrava mestiça liberta, Lucy Parsons, que chegou a ser uma figura política por si mesma. Albert Parsons militou muito tempo na Liga das Oito Horas, mas até dezembro de 1885 escrevera em seu jornal Alarma: “A nós, da Internacional [fazia referência à anarquista IWPACOR] nos perguntam com frequência por que não apoiamos ativamente o movimento da proposta de oito horas. Coloquemos a mão naquilo que podemos conseguir, dizem nossos amigos das oito horas, por que se pedimos demais poderíamos não receber nada. Contestamos: porque não fazemos compromissos. Ou nossa posição de que os capitalistas não têm nenhum direito à posse exclusiva dos meios de vida é verdade ou não é. Se temos razão, reconhecer que os capitalistas têm direito a oito horas de nosso trabalho é mais que um compromisso; é uma virtual concessão de que o sistema de salários é justo”. A imprensa anarquista sustentava: “Ainda que o sistema de oito horas se estabelecesse nesta tardia data, os trabalhadores assalariados... seguiriam sendo os escravos de seus amos”.

Após recuperar-se dos acontecimentos de 1877, o movimento operário se propagou como um incêndio incontrolável, especialmente quando se concentrou na demanda da jornada de oito horas.

Naquela época, havia duas grandes organizações de trabalhadores nos Estados Unidos. A Nobre Orden dos Cavalheiros do Trabalho (The Noble Orden of the Knights of Labor), majoritária, e a Federação de Grêmios Organizados e Trade-uniões (Federation of Organized Traders and Labor Union). No IV Congresso desta última, celebrado em 1884, Gabriel Edmonston apresentou uma moção sobre a duração da jornada de trabalho, que dizia: “Que a duração legal da jornada de trabalho seja de oito horas diárias a partir do 1o de Maio de 1886”. A moção foi aprovada e se converteu numa reivindicação também para outras organizações não afiliadas ao sindicato.

No 1o de Maio de 1886, os trabalhadores deviam impor a jornada de oito horas e fechar as portas de qualquer fábrica que não a aceitasse. A demanda de oito horas se transformaria, de uma reivindicação econômica dos trabalhadores contra seus patrões imediatos, na reivindicação política duma classe contra outra.

O plano recebeu uma tremenda e entusiástica acolhida. Um historiador escreve: “Foi pouco mais que um gesto que, devido às novas condições de 1886, se converteu numa ameaça revolucionária. A efervescência se estendeu por todo o país. Por exemplo, o número de membros da Nobre Ordem dos Cavalheiros do Trabalho subiu de 100.000 no verão de 1885 para 700.000 no ano seguinte”.

O movimento das oito horas recebeu um apoio tão caloroso porque a jornada de trabalho típica era de 18 horas. Os trabalhadores deviam entrar na fábrica às 5 da manhã e retornavam às 8 ou 9 da noite; assim, muitos trabalhadores não viam sua mulher e seus filhos à luz do dia. Os operários, literalmente, trabalhavam até morrer; sua vida era conformada pelo trabalho, por um pequeno descanso e pela fome. Antes que os trabalhadores como classe pudessem levantar a cabeça em direção a horizontes mais distantes, necessitavam momentos livres para pensar e formar-se.
Nas ruas, trabalhadores rebeldes cantavam:

Nós propomos refazer as coisas.
Estamos fartos de trabalhar para nada,
escassamente para viver,
jamais uma hora para pensar.


Antes da primavera de 1886 começou uma onda de greves em escala nacional. “Dois meses antes do 1o de Maio”, escreve um historiador, “ocorreram repetidos distúrbios [em Chicago] e se viam com frequência veículos cheios de policiais armados que corriam pela cidade”. O diretor do Chicago Daily News escreveu: “Se predizia uma repetição dos motins da Comuna de Paris”.

Em fevereiro de 1886, a empresa McCormick, de Chicago, despediu 1.400 trabalhadores, em represália a uma greve que os trabalhadores da empresa, dedicada a fabricar máquinas agrícolas, haviam realizado no ano anterior. Os Pinkertons, uma espécie de polícia privada empresarial, vigiavam todos os passos dos grevistas, foram contratados muitos espiões, mas a greve durou até o 1o de Maio. Ao manter-se a greve e aproximar-se a data chave que o IV Congresso havia sinalizado, ia-se associando a idéia de coordenar essas duas ações.

Nesse dia, 20.000 trabalhadores paralisaram em distintos Estados, reivindicando a jornada de oito horas de trabalho. Os trabalhadores em greve da empresa McCormick também se uniram ao protesto.

O 1o de Maio era o dia chave para exigir o novo horário; todos os comentários e expectativas estavam centralizadas naquela data, e se aproveitou mais ainda o descontentamento dos trabalhadores e a greve de Chicago.

Naquele dia os operários dos maiores complexos industriais dos Estados Unidos declararam uma greve geral. Exigiam a jornada laboral de oito horas e melhores condições de trabalho.

A imprensa burguesa reagiu contra os protestos dos trabalhadores; por exemplo, nesse mesmo dia o jornal New York Times dizia: “As greves para obrigar o cumprimento da jornada de oito horas podem fazer muito para paralisar a indústria, diminuir o comércio e frear a renascente prosperidade do país, mas não poderão lograr seu objetivo”. Outro jornal, o Philadelphia Telegram disse: “O elemento laboral foi picado por uma espécie de tarântula universal, ficou louco de remate. Pensar nestes momentos precisamente em iniciar uma greve para conquistar o sistema de oito horas...”.

Esse Primeiro de Maio de 1886 foi tão agitado como se havia prognosticado. Realizou-se uma greve geral em Wilkawee, onde a polícia matou 9 trabalhadores. Em Louisville, Filadelfia, San Luis, Baltimore e Chicago, produziram-se enfrentamentos entre policiais e trabalhadores, sendo o ato desta última cidade o de maior repercussão. Chicago, onde também estava a greve dos trabalhadores da empresa McCormick, foi o símbolo da luta e do sacrifício dos trabalhadores. Ali os acontecimentos foram especialmente trágicos. Para reprimir os grevistas, a burguesía urdiu uma provocação: em 4 de maio, na praça de Haymarket, onde se celebrava uma maciça assembléia operária, explodiu uma bomba. Era a senha para que os policiais da cidade e os soldados da guarnição local abrissem fogo contra os grevistas.

Os acontecimentos ocorridos nos Estados Unidos em maio de 1886 tiveram uma imensa repercussão mundial. No ano seguinte, em muitos países os operários se declararam em greve simultaneamente, símbolo de sua unidade e fraternidade, passando por cima de fronteiras e nações, em defesa de uma mesma causa.

Como resultado da greve, os patrões fecharam as fábricas. Mais de 40.000 trabalhadores se puseram em pé de guerra. Começou una repressão maciça não só em Chicago, principal centro do movimento grevista, senão que também por todo os Estados Unidos. A burguesia desatou uma de suas típicas campanhas de propaganda de ódio contra a classe operária e os sindicatos. Aos operários, os encarceravam às centenas.

Em 21 de junho de 1886, teve início o processo contra 31 responsáveis, que logo foram reduzidos a 8.

O sistema judicial fez o resto: passou por cima de sua própria legalidade e, sem prova nenhuma de que os acusados tivessem algo a ver com a explosão em Haymarket, ditou uma sentença cruel e infame: prisão e morte.
Prisão

• Samuel Fielden, inglês, 39 anos, pastor metodista e operário têxtil, condenado à cadeia perpétua.
• Oscar Neebe, estadunidense, 36 anos, vendedor, condenado a 15 anos de trabalhos forçados.
• Michael Swabb, alemão, 33 anos, tipógrafo, condenado à cadeia perpétua.
Morte na forca
Em 11 de novembro de 1887, consumou-se a execução de:

• Georg Engel, alemão, 50 anos, tipógrafo.
• Adolf Fischer, alemão, 30 anos, jornalista.
• Albert Parsons, estadunidense, 39 anos, jornalista, esposo da mexicana Lucy González Parsons, ainda que se tenha provado que não esteve presente no lugar, entregou-se para estar com seus companheiros e foi igualmente condenado.
• Hessois Auguste Spies, alemão, 31 anos, jornalista.
• Louis Linng, alemão, 22 anos, carpinteiro, para não ser executado suicidou-se em sua própria cela.

Aquele crime legal tinha um só objetivo: não permitir que se extendessem os protestos operários e atemorizar os operários por muito tempo. Um capitalista de Chicago reconheceu: “Não considero que essa gente seja culpada de delito algum, mas deve ser enforcada. Não temo a anarquía em absoluto, posto que se trata de um esquema utópico de uns poucos, muito poucos loucos filosofantes e, ademais, inofensivos; mas considero que o movimento operário deve ser destruído”.
Principais declarações dos processados:

-Albert Parsons: “Nos Estados do sul meus inimigos eram os que exploravam os escravos negros; nos do norte, os que querem perpetuar a escravidão dos operários”.
-August Spies: “Neste tribunal eu falo em nome duma classe e contra outra”.
-George Engel: “Todos os trabalhadores devem preparar-se para uma última guerra que porá fim a todas as guerras”.
-Adolph Fischer: “Sei que é impossível convencer os que mentem por oficio: os mercenários diretores da imprensa capitalista, que cobram por suas mentiras”.
-Luis Lingg: “Os Estados Unidos são um país de tirania capitalista e do mais cruel despotismo policialesco”.
-Michael Schwab: “Milhões de trabalhadores passam fome e vivem como vagabundos. Inclusive os mais ignorantes escravos do salário se põem a pensar. Sua desgraça comum os move a comprender que necessitam unir-se e o fazem".
-Samuel Fielden: “Os operários nada podem esperar da legislação. A lei é somente um biombo para aqueles que os escravizam”.
-Óscar Neebe: “Fiz o quanto pude para fundar a Central Operária e engrossar suas fileiras; agora é a melhor organização operária de Chicago; tem 10.000 afiliados. É o que posso dizer de minha vida operária”.

04 maio 2009

DVD Criolo Doido em breve...



O DVD foi gravado na Rinha dos MC's, local onde acontece grandes batalhas de rima, participam do mesmo os artistas Terra Preta, DJ Marco, DJ Dandan, Janero Drez Xamalamy, contando com intervenções poéticas de Alessandro Buso (suburbando convicto) e Akins.

" As pessoas vão encontar lá um show feito com muita emoçao em um momento verdadeiro", diz Criolo Doido.

A expectativa é que o DVD chegue este ano as ruas, para que assim possamos prestigiar uma presença de palco única, com sinergia, carinho e respeito ao público, além de rimas bem elaboradas e com fortíssimo conteúdo, cito "Vasilhame", pelo combate à droga do álcool.

Escute Criolo Doido - www.myspace.com/criolomc

30 abril 2009

GuetUnido promove P.Norte em Ação


No dia 19 de abril, o selo GuetUnido promove o evento P.Norte em Ação, tal evento que será realizado mensalmente no intuito de ajudarem as famílias em vulnerabilidade social da região.

Para prestigiar apresentação dos grupos Sobreviventes de Rua, 4 elementos, Diatutoria, Sobreviventes do Entorno, BraVoz, Prédica Febril, DNAC,Gálatas, Ir. Rafael (forró), Cristo Crew entre outros, sendo pedido a doação de 1kg de alimento não perecível.

Cama elástica, pembolim e basquete dividiam espaço com a roda de break, ao som do improviso de Raffa BraVoz e Markão Aborígine, e ao perfume do spray que dava vida e cor à lona.

O evento P.Norte em Ação nos motiva a aproximar-se de nossa comunidade, pois muitas vezes cantamos o globo, mas não cumprimentamos o vizinho. Ouvir GuetUnido nos mostra como é bom o Rap existir.

O evento contou com o apoio da Associação Leão de Judá, Administração regional de Ceilândia, ONG Grupo Atitude, entre outros.

Escute GuetUnido: http://www.myspace.com/guetunido

Coletânea virtual reune artistas em um "Clamor do Gueto"


Organizado pelo grupo Impacto Periférico, membro do Coletivo ArtSam, a coletânea virtual intitulada Clamor do Gueto, reune grupos de rap que transmitem através de sua poesia pensamentos e ensinamentos cristãos, mas que também analisam as escrituras com um olhar contextualizado, como é o caso da música Ossos Secos, cantada por um jovem atuante no meio “secular”.

Quebrando os estereótipos encontramos músicas românticas, como por exemplo, Presente de Deus; e também notamos a grande evolução do grupo Impacto Periférico com a música Eu sou o Rap, colocando o estilo de cantar e viver em primeira pessoa, abordando sua historicidade e militância.

A coletânea foi disponibilizada para download gratuito, mostrando a grande ferramenta que a Internet é para distribuição e vinculação do Rap Nacional.

Enfim participam da coletânea nomes como: W-Ty, Los guerreiros, Impacto Periférico, Aborígine, Cristologia, Ministério Terra Forte, Potência Bélica, Jane, Face eterna, Armados da verdade, Equizição e Resgate da vida, provenientes do Distrito Federal e Entorno.

“Sabemos o quanto é difícil em nosso país, conseguir espaço para ser ouvido em meio a tanta manipulação da mídia que não nos permite falar do amor de Cristo e levarmos o nosso trabalho ao ouvido daqueles que precisam ouvi-lo”, diz Marcos MC, coordenador e integrante do grupo Impacto Periférico.

Para baixar a coletânea acesse: http://www.zshare.net/download/589425470fb0069e/
Contato Impacto Periférico: marcos_viela23@hotmail.com

Juventude marcha contra a violência


Dentre as reflexões ficaram marcadas as estatísticas de que no ano de 2008 uma escola pública teve mais de 200 ocorrências de agressão física, isto para os 200 dias letivos.

Assim foram debatidos temas como: Juventude e criminalização, o que é cidadania, injustiça social gera violência, políticas públicas e violência na escola. Sempre com oficinas participativas que partiam do saber de cada um e cada uma, com proposta de despertar o protagonismo dos mesmos e das mesmas para uma militância além dos muros paroquiais e escolares.

A semana da cidadania contou com o apoio da Rede de educação cidadã através da mobilização, assessoria e ajuda de custo. O Coletivo Hip Hop ArtSam esteve presente na figura do Rapper Markão, também educador da Rede de educação cidadã, onde ministrou oficina sobre violência nas escolas.

Por fim, no sábado reuniram-se outras pastorais, entidades sociais da cidade, grupos teatrais, Hip Hop, pastorais, incluindo a PJ da cidade de Planaltina, onde marcharam por vias públicas e quadras empunhando faixas, gritos de paz, e em marcha fúnebre. Carregando um caixão, jovens protestavam, mas representavam um desejo de enterrar toda a corrupção e desigualdade social que geram as inúmeras violências mostradas na marcha como: prostituição infantil, desmatamento, drogadição, aborto, violência policial, etc.

Hoje a um debate nacional sobre a Conferência de segurança pública, onde os mesmos e mesmas, ampliando a mobilização estudam promover pré conferências na cidade, além de iniciar trabalho sistemático em escolas públicas.

28 abril 2009

Campanha de prevenção ao câncer de mama e de colo de útero


Nos dias 27 e 28 de abril, a Rede Feminina de Combate ao Câncer de Brasília realiza a Campanha "Nunca fui santa, mas sempre me cuidei..." - que fará um mutirão de informação na entrada do ambulatório do Hospital de Base de Brasília. Na ocasião, os voluntários da rede distribuirão material explicativo sobre a detecção precoce do câncer de mama e de colo de útero e ainda convocarã o a população feminina para a 1ª Caminhada de Combate ao Câncer de Mama, que acontecerá no dia 29 de abril, pela Esplanada dos Ministérios - junto à FEMAMA – Federação Brasileira de Instituições Filantrópicas de Apoio à Saúde da Mama - com o objetivo de celebrar a implementação da Lei Federal 11.64/2008 em todo o território nacional (determina dentre outras coisas, a realização gratuita de exame mamográfico para todas as mulheres a partir dos 40 anos e o exame citopatológico de colo uterino, a todas as mulheres que tenha iniciado a atividade sexual, pelo SUS).
MAIS INFORMAÇÕES:
Psicóloga Responsável da RFCC-DF
Rachel Cardoso
(61) 8406 – 5477

22 março 2009

Festival Nacional de Rap


RPB Festival - Rap Popular Brasileiro

A Central Única das Favelas promove este ano o RPB Festival. O maior festival de novos talentos do Rap, que acontecera nos 26 estados e mais Distrito Federal, com premiação para os 3 primeiros colocados.
Se informe através do site – www.rpbfestival.com.br – e / ou pela CUFA de seu estado.
Inscrição e critérios de classificação

Um dos critérios fundamentais para inscrição de grupos e artistas solos é o ineditismo da música. Assim garante-se acesso ao mercado musical para artistas que buscam espaço e oportunidade para mostrar seu trabalho.
Voto popular e do júri especializado são computados e revelam através de somatório simples a classificação dos grupos que se apresentaram corridamente. Pelo júri serão avaliados os seguintes quesitos: Letra, Música e Performance de Palco.
Para os campeões nacionais, premiações em dinheiro: R$ 5 mil para o 1º colocado e a oportunidade de tocar no palco do Canecão no Hutúz 10 anos; R$ 3 mil para o 2º; e R$ 2 mil para o 3º colocado.
Para participarem os interessados devem fazer a pré-inscrição pelo site oficial do evento – www.rpbfestival.com.br - no link de seu respectivo Estado. Para confirmar a inscrição, é necessária remessa de música e demais materiais solicitados no edital, cuja relação está disponível no site do evento.
As comissões organizadoras locais divulgarão através dos site e blogs estaduais os grupos e artistas classificados, e então a sorte estará lançada!
Materiais necessários para inscrição

• CD - em mp3 e áudio contendo apenas a música inscrita, ficha de inscrição – com todos os itens preenchidos. O não preenchimento de algum item implica a não conclusão da inscrição.
• Autorização de direitos de imagem e liberação dos direitos autorais da música; Fichas disponíveis no site. A liberação de diretos autorais deve ser assinada com firma reconhecida pelos compositores de letra e musica;
• Letra da musica em papel A4, fonte 12;
• Foto de divulgação - digital, com resolução mínima de 300dpis;
• Copia do RG do responsável e integrante do grupo;
• Release – documento com breve apresentação do grupo. Mínimo de uma página e em fonte de letras tamanho 12.
• Desejável vídeo de boa qualidade para divulgação
• Mapa de palco,
• Rider técnico ( documento que mostra todo equipamento técnico que se usa em um show)

Tire suas dúvidas no site e faça já sua inscrição...

21 março 2009

Curso de prevenção a drogas para lideranças


O Curso objetiva capacitar 5000 (cinco mil) pessoas de todo o Brasil, que desempenham papel de lideranças religiosas ou que atuam em movimentos afins, para ações de prevenção do uso de drogas e outros comportamentos de risco, bem como na abordagem de situações que requeiram encaminhamento às redes de serviço.

O Curso é gratuito e será oferecido na modalidade de Ensino a Distância. A capacitação terá duração de 2 (dois) meses e certificação de extensão universitária pela UNIFESP aos alunos aprovados no curso, com carga horária de 60 (sessenta) horas.

O material didático-pedagógico é composto de um livro-texto, que será complementado por três cartilhas (para jovens, pais e cônjuges), um Ambiente Virtual de Ensino e Aprendizagem, teleconferências e um sistema contínuo de apoio ao aluno a distância (tutoria), com atendimento por telefone (0800), fax e internet.

O conteúdo programático do Curso abordará diversas temáticas relacionadas ao conceito e à classificação de drogas, além de técnicas de abordagem, intervenção breve, formas de encaminhamento e entrevista motivacional na prevenção do uso de álcool e/ou outras drogas.

Informações e inscrição gratuita pode ser feita pelo site: www.fenaprevenção.org.br

09 março 2009

Carta Protesto

Nós, conselheiros e conselheiras de cultura de Samambaia, vimos a público PROTESTAR pela omissão do poder público, para com os entes e agentes culturais da cidade. Fomentamos o movimento cultural, realizamos seminários, envolvemos artistas, definimos prioridades, encaminhamos propostas e projetos... Para nada!!! O administrador José Luiz Naves não facilita nossa atividade e sequer nos reconhece oficialmente. O ‘gerente de cultura’ Henna Roberto não comparece às reuniões do conselho, do qual é ‘conselheiro nato’.

Aqui o poder público representado por esses dois asseclas da deputada Jaqueline Roriz, parece confundir ‘cultura’ com ‘bovinocultura’. Não dá ouvidos aos anseios da comunidade tratada como massa de manobra. Não ouve músicos, atores, artesãos, poetas e arte educadores por nós representados. Não liga pras centenas de jovens das quadrilhas juninas, escola de samba, Paixão do Cristo Negro, sem o mínimo de atenção da administração regional para seu desenvolvimento artístico e cultural. Nossos parabéns ao Instituto de Arte Cia e Cidadania – IACC, Instituto Brasil Vivo, ‘Dragões da Samambaia’ e demais grupos que preenchem parte desse vazio absoluto.

Cadê a ‘Tenda Cultural’ prometida pelo governador Arruda? Cadê a Biblioteca Pública? Cadê a revitalização do Parque Três Meninas? Cadê a demarcação da área do Complexo Cultural de Samambaia, essencial para o futuro da nossa cidade?

É preciso nunca esquecer que com governantes ausentes ou inoperantes entra em cena o ‘poder paralelo’. Queremos que nossos jovens se expressem e projetem nossa cidade pelo fazer artístico e cultural, jamais pela violência, drogas ou prostituição. Não queremos nossa cidade refém de mafiosos e traficantes. Queremos governantes atentos, ativos e coerentes com os moldes da DEMOCRACIA.

Concidadãos, pedimos solidariedade nesse momento de PROTESTO. Multipliquem esta carta como VERDADE que confrontamos em favor da coletividade. Pedimos especialmente que sejam críticos e criteriosos ao designarem seus votos elegendo representantes próximos e autênticos, para nosso bem estar e realização.

Atenciosamente,


Conselho de Cultura de Samambaia

3º Festival de Arte e Cultura de Samambaia


Nos dias 13, 14 e 15 de fevereiro Samambaia foi palco, picadeiro, estande, feira para inúmeras e belíssimas atividades artisticas.
Com uma estrutura vista somente em grande eventos, e diga-se de passagem, longe da periferia, todos e todas puderam desfrutar de conforto, proteção a chuva e segurança; além de prestigiarem e adquirirem produtos em artesanato, visitar os estandes conhecendo os trabalhos dos expositores, e dentre eles a Exposição Hip Hop ArtSam, onde puderam conhecer o trabalho das oficinas, a militância além se suas roupas sairem grafitadas.
Muitas foram as atrações musicas e teatrais. Esta minha carta vem como agradecimento por não só ter cantado neste evento, mas sim por levarem tamanha infraestrutura e reconhecimento aos artistas e população de Samambaia.
Um evento ùnico, grande e contínuo. Nós do coletivo ArtSam parabenizamos a Rádio Ativa e ao Instituto Arte Cia e Cidadania - IACC, pelo trabalho e pelo apoio a cultura popular.

24 fevereiro 2009

Trailer DVD Cartão postal Bomba - GOG


GOG Trailer DVD from Agência Cria on Vimeo.
Lançamento dia 07 de março em Ceilândia, no SESC Teatro Nilton Rossi.
Com participação de Gerson KING Combo, DJ Jamaika, DJ Ocimar e DJ Dog Daia.

23 fevereiro 2009

3º Fórum Nacional de Hip Hop - FSM 2009


Nos dias 28, 29 e 31 de janeiro aconteceu dentro do FSM 2009 realizado em Belém do Pará, o Fórum Nacional de Hip Hop, sendo uma das atividades propostas na cidade do Hip Hop, espaço voltado ao Movimento.
As discussões contaram com a presença de 14 estados, sendo eles: São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Piauí, Maranhão, Ceará, Goiás, Distrito Federal, Minas Gerais, Amazonas, Rondônia, Pará e Rio Grande do Sul. O início das discussões se deu a partir de apresentação sobre a conjuntura e histórico do movimento/entidades em cada estado.
No dia seguinte inicia-se o Fórum com uma explanação sobre os fóruns anteriores que aconteceram no Rio Grande do Sul, lamentando-se a morte de uma grande liderança, Preto Ghóez, e que com isso, encaminhamentos e participantes do Fórum foram se dispersando; Assim este novo encontro vem como proposta de reconstrução da rede, com novos e novas lideranças.
Como encaminhamentos foram criados 2 Grupos de trabalho sendo:
-Núcleo de comunicação: Circulação de materiais entre os estados como zines, mixtapes, experiências, mobilização e relatórios dos fóruns estaduais, grupo de e-mail, criação de blog e site.
-Articulação estadual: Pensar a metodologia, fortalecimentos ou criação dos fóruns estaduais bem como articulação política e com movimentos sociais.
Além dos GT’s foi encaminhado a pedido do Distrito Federal, representados por Markão (Coletivo ArtSam – Samambaia), Alex e B.boy Beiço (Família Hip Hop – Santa Maria), articuladores de Rede Distrital de Hip Hop e educadores da Rede de educação cidadã, o encontro nacional de Hip Hop a ser realizado entre janeiro e fevereiro de 2010 em Brasília.
Dentro do exposto fica o convite ás entidades e Movimento para a construção do Fórum Distrital de Hip Hop, bem como a Rede Distrital, esta que vem sendo discutida nos encontros Hip Hop Educação Cidadã realizados em Ceilândia (2006), Santa Maria (2007) e Samambaia (2008).
Hoje existe um comitê de articulação da Rede composta pelos coletivos: Aquilombando, Família Hip Hop e Coletivo ArtSam. Tal comitê iniciará neste mês um processo de sistematização das experiências realizadas pelas entidades e grupos de Hip Hop; Visitando 10 cidades, fotografando, filmando e sistematizando relatórios, no intuito de lançar um documentário e catálogo (impresso e virtual) sobre o movimento. Neste processo debate-se a Rede e apresenta-se o calendário de lutas:
• Reunião com lideranças;
• Encontros setoriais;
• Fórum Distrital;
• Encontro distrital de Hip Hop.

Sem mais para o momento nos colocamos a disposição para quaisquer dúvidas e propostas, socializando nosso e-mail: rededistritaldehiphop@gmail.com e telefone para contato 96026711, falar com Markão.

21 fevereiro 2009

Edital do FAC está aberto

O movimento cultural do DF, a partir de lutas, manifestos, reuniões, audiências, conseguiu defender para o fundo de amparo a cultura 0,3% do PIB do Distrito Federal, o que chega aos 30 milhões de reais.
Bem, dentre os projetos apresentados o valor acumulado é de 11 milhões, o que provoca em nossos políticos um certo desejo de desvio, pensam que se a demanda é somente de x porque destinarmos y, vamos investir em auxilio paletô, auxílio viagem para pedofilia, auxílio construção de castelos.
Com toda certeza a demanda ultrapassa tais valores, quantos e quantas artistas conhecemos que vivem sem apoio, ou mesmo que já desistiram de suas peças, Cd's, danças, "TALENTOS cooptados" por um capitalismo através de subempregos, subsistência, desmoticação.
Informamos aqui que o Edital do FAC está aberto, para projetos de diversas áreas através do site da Secretária de Cultura – http://www.sc.df.gov.br/, para apresentação de projeto no FAC é necessário fazer o CEAC – cadastro de entes e agentes culturais. Segue abaixo os documentos necessários bem como informes de onde podem ser retirados.
CADASTRO DE ENTES E AGENTES CULTURAIS DO DISTRITO FEDERAL - Pessoa física

-CÉDULA DE IDENTIDADE E CPF/CIC.
-CURRÍCULUM VITAE" DATILOGRAFADO/INFORMATIZADO.
-REGISTRO OU INSCRIÇÃO, QUANDO EXISTENTE, NA ENTIDADE PROFISSIONAL COMPETENTE.
-CERTIDÃO NEGATIVA DE DÉBITO JUNTO AO GDF, EXPEDIDA PELA SECRETARIA DE FAZENDA E PLANEJAMENTO. (www.sefp.df.gov.br)
END: SCRS 506 – BL. "C" LOJA 53/59 OU SEPN 513 ED. IMPERADOR SUB-SOLO
-CERTIDÃO NEGATIVA DE DÉBITO DE TRIBUTOS E CONTRIBUIÇÕES FEDERAIS EXPEDIDA PELA SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL (www.receita.fazenda.gov.br) END: SETOR DE AUTARQUIAS SUL, EDIFÍCIO ÓRGÃOS REGIONAIS.
-CERTIDÃO NEGATIVA DE EXECUÇÃO PATRIMONIAL, EXPEDIDA PELO CARTÓRIO DE DISTRIBUIÇÃO DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO DISTRITO FEDERAL. END: ED. VENÂNCIO 2000.
-COMPROVANTE DE RESIDÊNCIA. CONTA DE ÁGUA, LUZ, TELEFONE, CONTRATO DE ALUGUEL OU DECLARAÇÃO DO PROPRIETÁRIO.
-COMPROVAÇÃO DE DESEMPENHO DE ATIVIDADES CULTURAIS PERTINENTES E COMPATÍVEIS COM O OBJETO DA INSCRIÇÃO: FOLDER'S, PUBLICAÇÕES EM JORNAIS/REVISTAS.

Enfim. Convidamos a cada um e cada uma para socializar a informação e mobilizar o máximo possível de artistas para cadastros e apresentação de projetos.

rededistritaldehiphop@gmail.com

22 janeiro 2009

Ossos Secos


O sopro da vida que bate em meu peito
O sopro da vida...
O sopro da vida que traz a vida
Aos ossos secos...

Para o azul do céu se clama que no solo aja um verde
O pranto que cai é a água que a terra não sente há meses
Vida sofrida, cacimba vazia, riacho de terra.
Carne resseca, mas a esperança não hiberna.
É embalada pela cantiga, pelo som da viola.
Pela nuvem negra que mal chega e já vai embora
Na roça, carroça de palma, para o gado cultivador.
Devido à gota que caiu daquela nuvem que passou
Lavrador. Sempre na certeza que não esta a sós
Sua esperança é resistente à seca como um Aveloz
Inspiração pra nós da caatinga de concreto
Frustração no pretérito e para o futuro incrédulos
Pra que? Por quê? E Como?
Suponho que já foram de encontro aos seus sonhos
Esperar, alcançar – verbos ligados.
Espera e alcança, mas não na cama, acordado.
Levanta e anda, pois a chama arde, nunca é tarde.
Nos ossos secos brotarão músculos e carnes
Nas adversidades o crer não pode ser morto
Pois a vida vem do azul do céu em forma de sopro.

Em partículas de água vejo o rosto de um só povo
Enxergar uma beleza nas cores do arco-íris é o tesouro
Que deve ser utilizado como um bem comum
De modo que unidos na mão, não sejam, senão um.
E não distintos pelo reflexo do espelho
Homem é homem. E não homem branco/homem negro
Livres da exclusão de nobres horários
Em novelas os índios não serão brancos maquiados
Do quadro negro e do giz branco flui o ensino
Isolados só resta o vazio
Este vazio que se expande
Faz enxergar diferente cores em um vermelho de um mesmo sangue
Relevante é o todo em um e o um em todo
O pequeno gigante o fraco poderoso
O conflito, o insulto, o olhar agressivo.
É interrompido pela força de um suspiro
Gemido produzido pela idosa debilitada
Que em sua fraqueza busca força e traz a calma
Pára! Quem briga se reconcilia
Esta idosa é o osso seco com sopro de vida.

Pois a vida é para se viver
E a felicidade alcançar
Com dignidade colher
E solidariedade plantar.

21 janeiro 2009

Ferréz entrevista Eduardo - Facção Central



Um olhar verdadeiro... Rap e Rapper verdadeiro...

10 janeiro 2009

Verdadeiro Rap em protesto



No último dia 8, o grupo Testemunho Ocular de Goiânia foi convidado a uma sessão na Assembléia Lesgislativa, onde o vocalista Claudinho foi condecorado com a medalha de Mérito Pedro Ludovico, proposta pelo deputado Mauro Rubem, em razão de seus trabalhos de afirmação da cultura negra.

Dentro da programação foi dada oportunidade ao grupo de se apresentarem, em homenagem aos 60 anos da Declaração Universal dos Direitos Humanos, foi onde a liberdade de expressão manteve-se presente. O grupo apresenta a ótima música Coronelismo, para quem não conhece ela inicia com a seguinte frase "Político rouba, de cada mil um roda".

Ao fim da música o presidente da mesa diz: "São as vantagens do regime democrático", mas como a verdade dói alguns dos deputados goianos sugeriram retaliação ao rapper, inclusive cogitando a cassação da medalha dada ao vocalista.

Léia mais no: www.culturahiphop.com.br

Veja o vídeo

09 janeiro 2009

Vencedores do Festival Consciência Hip Hop


O Festival Consciência Hip Hop aconteceu neste final de semana, em Cuiabá, e reuniu grandes artistas de todas as vertentes do hip hop e trouxe para o público um final de semana inteiro de muitas atrações.

Os principais destaques do evento foram as premiações para os grupos de rap, dentre os quais os grupos Viela 17, Vadioslocus e 3 um Só foram um dos premiados; e as batalhas de break, que teve cerca de cem garotos e garotas do interior do estado de Cuiabá e estados vizinhos competindo em três modalidades: b.boys, b.girls e footwork.

Confira abaixo a relação dos vencedores em suas respectivas categorias:

Prêmio Consciência Hip Hop

Melhor álbum: "Lá no morro" - Viela 17
Melhor música: "Pequenos Homens" - Viela 17
Melhor grupo: Vadioslocus
Revelação do ano: 3 um Só, com o disco "Vai levar bacú"
Melhor demo: Aquilombando - Haiti
Melhor Dj: Gio, 1º Plano
Melhor produtor: Ariel Feitosa
Melhor vídeo clipe: "Brasil com P", GOG
Melhor crew de break: Quebra de Movimento
Melhor grafite: Shoob, de Brasília

fonte: www.culturahiphop.com.br