26 junho 2010

João Candido: O almirante negro

No dia 24 de junho se comemora o nascimento deste que foi e é herói brasileiro. Neste sentido, o rapper Aborígine lançou recentemente o fanzine Informe Militante Edição Especial João Candido, que vem sendo distribuido em lojas, eventos e oficinas.

Relatamos aqui a importância de conhecermos nossa história,nosso passado. Resgatando e se inspirando nestes e nestas que lutaram por liberdade.

Dentro do exposto, leiam e imprimam e distribuam o fanzine.

Informe Militante



João Candido, o Almirante Negro, foi defensor e herói brasileiro, agredido, torturado por chibatas do preconceito, escravidão permanente, branca patente, chibatas presente, força, luta e inspiração latente.

Em versos se apresenta este Herói marginal, que lutou pelo simples direito da não violência. João Candido, gaúcho, marinheiro, líder da Revolta das Chibatas, filho de ex escravos.

João Candido Felisberto alistou-se na Marinha do Brasil em 1894, aos 13 anos de idade, fazendo a sua primeira viagem como Aprendiz de Marinheiro. A esta época os marinheiros estavam insatisfeitos com a situação de baixíssimos “salários”, alimentação ruim e principalmente os enormes castigos corporais que sofriam. Em uma situação-estopim o marinheiro Marcelino Rodrigues de Menezes foi punido com 250 chibatadas, conforme os jornais da época, aplicadas na presença de toda a tripulação do Encouraçado Minas Gerais.

Em 1908 João Cândido foi para a Inglaterra, onde tomou conhecimento do movimento realizado pelos marinheiros britânicos entre 1903 e 1906, reivindicando melhores condições de trabalho. No exposto da neo-escravidão das chibatas inicia articulação junto a outros marinheiros no intuito de luta, pois o uso das chibatas já tinha sido abolido no regime republicano, mas continuava a ser utilizado ao bem querer dos oficiais que torturavam os tripulantes em sua maioria negra.

No dia 22 de novembro de 1910 João Candido iniciou a Revolta das Chibatas, assumindo o comando das Minas Gerais (navio armado), apontando os canhões para a capital federal, exigindo a abolição dos castigos corporais na Marinha. "Nós, marinheiros, cidadãos brasileiros e republicanos, não podemos mais suportar a escravidão na Marinha brasileira".

Por 5 dias os canhões estavam voltados para o Rio de Janeiro, chegando a haver retirada de milhares de pessoas da capital. Em negociações conseguiram alcançar o pleito, porém foram detidos, e alguns marinheiros assassinados e jogados ao mar.

Expulso da marinha como subversivo e detido como louco no Hospital dos Alienados, foi absolvido das acusações em 1912, junto a outros companheiros lutadores. Passou a viver precariamente, como estivador – arrumador de carga em porão de navio - e descarregador de peixes no centro do Rio de Janeiro.

Este HERÓI brasileiro foi marginalizado e “esquecido”. Retornou para o sul do Brasil onde seria homenageado, mas a cerimônia foi suspensa pela Marinha; Foi discriminado e perseguido. Faleceu de câncer sem condecorações ou medalhas, só em 2005 foi determinado escrever seu nome no Livro de Heróis da Pátria no Panteão, Praça dos três poderes em Brasília.
João Cândido

Nos pergunta quais são as chibatas que na atualidade nos oprimem nas periferias do Distrito Federal e Brasil. Para onde devemos apontar nossos canhões? Onde se encontra o verdadeiro inimigo, nas conseqüências ou nas causas? Em um escândalo de corrupção ou no sistema?

Sarau Samambaia Poética


Aos 09 dias de julho de 2009 acontecerá a 1ª Edição do Sarau Samambaia Poética. O projeto é de autoria do Rapper Markão Aborígine & Coletivo ArtSam, cuja proposta é reunir poetas da cidade, agregar e resgatar a cultura do repente, além de que, os rappers venham a declamar suas canções, e não somente canta-las.

Na ocasião haverá o lançamento do CD Aborígine 'A vida em poesia', trabalho que contém poesias de Luiz Vieira, Velho Mitchel e do próprio Aborígine.

A proposta é que o evento seja realizado mensalmente, todo segundo sábado do mês, com apoio do Conselho de Cultura de Samambaia, fomentando, mobilizando e colhendo assinaturas em prol de destinação de area e construção do Complexo Cultural na cidade.

Além de poesias e música, haverá também a distribuição do fanzine Informe Militante, edição especial João Cândido.

O que? Sarau Samambaia Poetica
Quando? Dia 09 de julho
Onde? Qr 120, Conjunto 18, Casa 02

Fonte e maiores informações: www.samambaiapoetica.blogspot.com



" Falaram-me de pesadelos

Eu estou sonhando

Falram-me eu odeio

Respondi eu te amo "

Encontrei Israel IZ


Recentemente fui apresentado a um cantor havaiano que ao ouvir a voz, sentir a canção e contemplar as imagens emocionei-me. Pude notar que a verdade está na simplicidade.

Em uma cadeira, uma pequena viola contemplando o oceano e a mãe natureza, aquela mesma em que jogamos lixo, petróleo...

Israel Iz, nasceu em 1959 na cidade Honolulu e faleceu aos 38 anos de idade devido a problemas respiratórios causados pela obesidade mórbida, no dia 26 de junho de 2007. Hoje completam 3 anos de seu reencontro a natureza. O artista, um jovem cantor havaiano que nas suas composições demonstrava um enorme amor pela sua cultura e raízes, visto ele ser um puro nativo.

Em diversos albuns musicais lutava pela independência do Havai e direitos humanos dos habitantes locais. A ilha foi invadido militarmente pelos Estados Unidos no ano de 1898, tornando-se estado norte americado em 1900.

Anteriormente a chegade ocidentais (europa e norte america) os nativos do Havaí viviam em uma sociedade altamente organizada, auto-suficiente e subsistente, baseado no arrendamento de terras comunais, possuindo um sofisticado idioma, cultura e religião.

Com a chegada do ocidente, troxeram pestes, doenças, epidemias, e como o povo vivia em tribos, passaram a coopta-los, gerando guerras, gerando ao final de tudo uma monarquia, findada com a invasão estadunidense.

Enfim... E o que o Hip Hop Brasileiro tem haver com isso? Simples, é necessário conhecer as artimanhas do inimigo para combate-lo! Do mesmo modo que os Estados Unidos - país imperialista produtor de miséria - invadiu o Havaí, Pindorama como era chamada pelos aborígines brasileiros(indios)foi invadida por Portugal, trazendo as mesmas pestes, não só patologias, mas a peste da escravidão, capitalismo, individualismo, latifúndio.

Conhecendo a história que se repete, usemos o exemplo deste artista havaiano que em suas canções poderia somente cantar a beleza - como fazia - de sua terra, mas tornou-se profeta, ou seja, aquele que anuncia e denuncia, utilizando sua música e vocação como protesto, não se envorganhando de sua cultura, como nós hoje, Hip Hop fazemos: Agregando o estrangeiro e envergonhando-se do regional.

O clipe acima, mostra quão importante foi sua vida para os habitantes. O final do vídeo mostra sua cerimônia de despedida, suas cinzas são jogadas ao oceando enquantos cantam suas músicas, choram, se alegram, empunhando cartazes: IZ Vive!

Que a partir deste exemplo possamos caminhar com carisma, verdade e compromisso com o povo, com a natureza, pela construção de um novo mundo que é possível, para que nossas mães, família nao chorem por decepção por cantarmos 'aquela música feia' ou vestirmos 'aquela calça larga', mas que se emocionem ao ver seus filhos e parentes entoando canções de auto estima empunhando assim como o povo havaino a bandeira 'O Hip Hop Vive".

Singela homenagem a este grande artista: Iz Vive!

25 junho 2010

Ainda dá tempo de ganhar CD




Saudações a cada coração que deseja transformação.

Escrevo para lhes dizer que ainda dá tempo de participar da promoção Enquete Aborígine.

Basta acessar a comunidade no orkut ABORÌGINE clicando AQUI e votar em sua canção predileta,
ou se preferir envie sua resposta via e-mail ou scrap para: aboriginerap@gmail.com

Lembrando que é necessário COMENTAR o motivo de sua escolha. As melhores respostas estão
concorrendo a 10 CDs + Revista + Poster, e a melhor resposta ainda levará uma Camiseta Aborígine.

Amig@, se ainda não conheçe minhas músicas acesse meu PALCOMP3 clicando AQUI e desfrute!

Músicas que integram a promoção:

- O azul de uma caneta
- Ossos secos
- As primeiras letras do alfabeto
- A colônia
- Coisas que sempre quiz dizer
- Natural da terra
- Cômicos Conteúdos
- Adolescência em retratos

Em meu palcomp3 vocês ainda poderm conferir uma nova canção chamada Guerreiro do Futuro, faixa incluída
no CD de Marcos MC.

Grato pela atenção.

Fé na caminhada
Vida Saudável
&
Prosperidade partilhada"

22 junho 2010

MC Rashid - Show em Brasília


Singelo Hip Hop, produtora do Distrito Federal traz mais uma grande atração aos palcos de Brasília.

Logo após realizar grande show com Projota, Ahoto e Dam MC, oferecem ao público as rimas e poesias de MC Rashid que acaba de lançar o disco Hora de Acordar, obtendo aceitação e repercussão em todo o país.

Michel Dias Costa, também conhecido por Rashid, teve cedo seus primeiros contatos com o rap, e quando se deu conta já sonhava com o palco. Ainda na adolescência, após passar por dois grupos, resolveu mergulhar de cabeça nas batalhas de freestyle (rimas de improviso), onde além de prestígio, conseguiu vários títulos consecutivos na "Batalha do Santa Cruz" (organizada pela Afrika Kids Crew) e na "Rinha dos MC's" (organizada por Criolo Doido).

Na Rinha dos MC's, se consagrou um dos dois únicos MC's que levaram pra casa o troféu "Galo de Ouro". Convidado para participar da "Liga dos MC's 2007 - Edição Nacional", etapa de São Paulo, Rashid pôde então dar mais dimensão ao seu nome e aumentar sua experiência em batalhas. No mesmo ano participou do documentário: "Freestyle - Um Estilo de Vida", dirigido e idealizado por Pedro Gomes (Time do Loko).

Recentemente, participou de "Non Ducor Duco", o primeiro album solo do Mc paulistano Kamau, que foi citado na revista Roling Stone Brasil como um dos 25 melhores discos de 2008. Rashid acredita na mensagem, na vida que a música tende a passar. Na vital importância de os músicos de hoje não se desprenderem da raiz, mais mante-la viva em cada canção. Pois a música de hoje, deve trazer a mesma essência de antigamente, já quem vem do mesmo lugar, o coração.

Além de Rashid, integram o time deste belissimo evento os Mcs: Hadda, um dos percussores, se não o maior representante do Rap Undergrounde e freestyle do DF e Abuh, vencedor do RPB 2010, que acaba de lançar a EP Fusão Versátil.

Quando: Dia 10 de julho
Onde: Churrascaria Floresta
Quanto: 15 mangos.

Conheça Rashid clicando AQUI.

Informações: singelo.sac@gmail.com

16 junho 2010

Grande evento de Hip Hop


Lazer Estação Hip Hop

No próximo dia 27, a cidade Recanto das Emas será palco de um dos maiores eventos de Hip Hop no Distrito Federal. Será a primeira edição do evento Estação Hip Hop, produzido pelos Djs Jean (Comunicação Racial) e Marola (Voz sem Medo), com apoio de coletivos e personalidades do Hip Hop da capital, além deputado federal Geraldo Magela.

O evento será gratuito e trará as ruas diretamente de São Paulo os já consagrados Realidade Cruel e A família, além de grandes artistas locais como GOG, Ocorrência Criminal, Comunicação Racial, Voz Sem Medo, Guind'art 121, toda a força do Rap Gospel com Provérbio X, Atitude Feminina, Pacificadores, dentre outros. A discotecagem fica por conta dos Djs Nelson Ramos - Programa Espaço Rap, Ocimar - Festa Da Bomb e Marquinhos - Smurphies Disco Club.

Estação Hip Hop
é um programa de Rap Nacional que vai ao ar diariamente as 19hs, oxigenando o Rap na capital, trazendo clássicos do Movimento e retomando os velhos tempos em que se ouvia músicas de qualidade e não somente batidas.

O evento em si também cumpre este papel em trazer para a periferia grandes eventos. Não é todo dia que se pode apreciar poesias como Faça Por Amor de Crônica Mendes do grupo A Família, ou a explosão de consciência e o Rap contudente de Flagrante - Realidade Cruel junto ao Grupo Total Drama. E tudo isto de graça!

Fique atento e atenta.

O que? Estação Hip Hop
Quando? Dia 27 de junho
Horário? A partir das 14hs
Onde? Recanto das Emas

Realização: KDU Fonográfia e Pro Vinil
Informações: contatocomunicacaoracial@gmail.com

Faça já sua inscrição no Prêmio Preto Ghoez


SID/MinC cria sistema para tirar dúvidas sobre a inscrição no Prêmio Cultura Hip-Hop
Inscrições para o Edital ficam abertas até 12 de julho

A Secretaria da Identidade e da Diversidade Cultural (SID/MinC) criou um sistema FAQ (Frequently Asked Questions) para esclarecer as principais dúvidas dos interessados em participar do Prêmio Cultura Hip-Hop 2010 – Edição Preto Ghóez. O Edital, cujas inscrições estarão abertas até o dia 12 de julho e é o primeiro realizado pelo Ministério da Cultura voltado para esse segmento cultural, premiará ações e experiências culturais que têm como objetivo o fortalecimento da cultura Hip-Hop em todo o Brasil.

O Prêmio Cultura Hip-Hop 2010 – Edição Preto Ghóez é uma realização das Secretarias da Identidade e da Diversidade Cultural (SID) e de Cidadania Cultural (SCC) do Ministério da Cultura, em parceria com o instituto Empreender e com a Ação Educativa. O concurso distribuirá R$ 1,7 milhão em prêmios contemplando 135 iniciativas de pessoas físicas, instituições e grupos informais nas seguintes categorias: Reconhecimento, Escola de Rua, Correria, Conhecimento (5º elemento) e Conexões.

Além do sistema de perguntas e respostas (FAQ) que auxiliará o processo de inscrição, os interessados poderão conferir no site da SID uma série de matérias sobre as categorias a serem premiadas. Nesta edição, será abordada a categoria Reconhecimento que tem como objetivo premiar as personalidades que impulsionaram a história do movimento Hip-Hop no Brasil.

As categorias

Reconhecimento: destinada a honrar personalidades ou coletivos importantes para o desenvolvimento da cultura Hip-Hop no país, ao longo do tempo. 10 prêmios, sendo dois para cada macrorregião do país.

Escola de Rua: voltada para iniciativas que, por meio dos elementos do Hip-Hop, desenvolvam ações sócio-educativas, seja a partir de pedagogias tradicionais ou inovadoras. 27 prêmios, um para cada Estado da Federação.

Correria: iniciativas que incidem sobre a geração de renda ou que criem oportunidades de trabalho para os envolvidos, tais como a criação de eventos e a confecção de produtos, dentre outras. 27 prêmios, um para cada Estado da Federação.

Conhecimento: iniciativas que fomentem a realização de encontros, seminários e debates, ou a produção de estratégias para a difusão do Hip-Hop. 35 prêmios, sete para cada macrorregião do país.

Conexões: iniciativas que promovam o intercâmbio com outras formas artísticas afins à cultura Hip-Hop, em particular as expressões culturais afrodescendentes, criando novas associações, incorporações estéticas e políticas, para além dos quatro elementos consagrados (Break, MC, DJ e Graffiti). 35 prêmios, sete para cada macrorregião do país.

Maiores informações acesse: http://premioculturahiphop.com.br/2010/

O Rap no Globo terrestre (?)


Em meio a aparição do Rapper Mano Brown no fantástico, em uma matéria patrocinada pela Nike, aquela mesma que GOG relata explorar o trabalho infantil, o Rap permanece verdadeiro e vivo.

Não é novidade o papel 'subversivo' que a Globo atuou durante a Ditadura Militar no país, e ao fim deste ciclo passa a desmoralizar o regime narrando que eram obrigados a censurar isto ou aquilo, mas na verdade agiam alegremente perante as cifras que a cada instante preenchem cofres e ibopes.

"Maquiam o preconceito, para os negros dão estatos
Papéis principais? É claro quando o título é da cor do pecado"
Aborígine.

Insistentemente a Globo continua a pregar uma cultura europeia. Somos em nossa maioria negros e indigenas, porem nossa querida emissora continua a narrar a saga de italianos romanticos que venceram a pobreza, como Serra e Alckmim, descendentes diretos, criminalizando as religioes afro brasileiras, maquiando brancos para atuarem como índios, e enfim... Servindo a gravadoras multinacionais, excluindo do povo brasileiro o prazer de ouviu um Repente nordestino, uma catira goiana, um rasqueado no sul matogrossense ou o carimbó paraense.

Continuamos estagnados em frente uma tela que reprisa semanalmente uma lagoa azul, de belos brancos de olhos azuis; nossos filhos e filhas, crianças presenciam o sexo, a violência em horários nobres, e espaços de diálogo como alguns programas semanais de interesse público são transmitidos na calada da madrugada. Cuprindo realmente seu papel... A sociedade sem conhecer permanece calada.

Uma linha dita progressista ou evolutiva do Hip Hop diz que é a hora de ocuparmos espaços televisivos, mainstreen. Concordo, mas que para isso sejamos homens e mulheres de verdades, priorizando a causa coletiva, não nos deixando rotular.

Fácil é eu seguir a cartilha para alcansar o objetivo. Mas tal cartilha tem um fim, o mesmo dado aos modismos de final de ano, diferente da essencia que perpetua.

Vamos ocupar tais espaços sendo aquilo que somos, não o que querem que sejamos. O Rap passa por uma fase de higienização: Se não uso um boné com uma etiqueta dourada fixada na aba não sou verdadeiro. Se não falo rua não sou isso ou aquilo, se não misturo Rap com samba e deixo a música "escutável",sem protesto não sou aceito.

A revolução silenciosa, feita nos corações de cada irmão e irmã que escuta Rap não será televisionada.

Nacionalize!

A família Sarney comanda a Globo no Maranhão e consecutivamente o senado brasileiro. A família Magalhães comanda a Globo na Bahia, mostrando a beleza do carnaval, axé, pelourinho... Mas esconde a homofobia e extermínio da juventude baiana cometida pela polícia, ou mesmo as crianças que tapam buracos em Br's.

Ocupar para transformar! E não somente ser um robozinho Blin Blin.

09 junho 2010

Ensaio Coletivo 1ª Edição


Recentemente o Ministério da Cultura lançou um prêmio destinado ao Hip Hop intitulado Prêmio Preto Ghoez.

A proposta é reconhecer os trabalhos desenvolvidos pelo Hip Hop; E pela primeira vez na história o governo vem
a dialogar com a cultura urbana.

O prêmio entregará 13 Mil Reais para iniciativas que promovam a cultura Hip Hop incluindo Produção de eventos,
seminários, publicação de jornais, sites e produção e lançamento de Cds, divididas em 05 categorias.

Para isto é necessário a elaboração de um 'projeto' a ser entregue ao Minc. Neste sentido, o Coletivo ArtSam, ONG Família Hip Hop convida cada e cada uma para oficina de capacitação para elaboração de projeto, que acontecerá ESTE domingo, a partir das 14hs em Samambaia.

Sendo que neste dia também acontecerá o Ensaio Coletivo com apresentação de grupos de Samambaia e produção de grafite, lançamento do Fanzine Informe Militante, edição especial João Cândido.


O que? Ensaio Coletivo / Oficina Premio Preto Ghoez
Quando? Domingo, dia 13 de julho
Onde? Qr 120, Conjunto 18, Casa 02 - Samambaia (Markão)

Maiores informações sobre o o premio clique AQUI

Aguardamos vocês

Coletivo ArtSam
ONG Família Hip Hop
Recid DF

Inf. Markão Aborígine - 9602 6711

06 junho 2010

Recid oferece formação em Educação Popular


A Rede de Educação Cidadã em parceria com diversos movimentos e grupos que se pautam pela metodologia democrática e emancipadora da Educaão popular, está criando a Escola de Educação Popular, que visa aprofundar os conhecimentos de educador@s nesta metodologia, e instrumentaliza-los desta ferramenta, com o objetivo de construir o Poder Popular.

OBJETIVOS:

·Refletir a respeito de nossas experiências enquanto educador@s populares, problematizando os processos educativos;

·Aprofundar os conhecimentos a respeito da metodologia de Educação Popular;

·Multiplicar a aplicação da metodologia de Educação Popular nos espaços e iniciativas educacionais no DF e Entorno;

·Estabelecer um espaço de diálogo, trocas culturais e aprofundamento teórico, estreitando os laços entre os movimentos populares;

Pedimos aos grupos e movimentos que nos informem o mais rapidamente possível as dúvidas e informações adicionais que desejam saber, se querem auxiliar de alguma forma nas atividades dos módulos.

Informamos que durante a semana estaremos enviando sugestões de leitura de textos que ajudarão na empreitada, e que é muito importante que tragam histórias e materiais de seus grupos, pra compartilharmos, e nos conhecermos mais.


A DATA FINAL PARA AS INSCRIÇÕES É: 11/06/2010, NA PRÓXIMA SEXTA-FEIRA.

Informações e ficha de inscrição envie E-mai para: recid.distritofederal@gmail.com

... E o que o Hip Hop tem a ver com isso?

A Educação Popular, metodologia utilizada pela Recid provém dos ensinamentos do professor Paulo Freire, um dos maiores educadores do mundo, citando exemplo, formulou a proposta em EJA. Uma de suas publicações 'A pedagogia do Oprimido' é abordada pelo Rapper Linha Dura como: a Bíblia, pessoas que pensam na coletividade

Educação Popular! Que parte do saber de cada um e cada uma, que ao invés da metodologia bancária, é oriunda do saber comum a todos e todas, e não somente um padrão europeu, que omite nossa própria história.

De suma importância a construção de novas escolas e universidades públicas, valorização dos profissionais de tais áreas, mas tem que haver articulação com outras metodologias de ensino. Este formato ultrapassado está colhendo os frutos de sua palmatória, mas hoje os educares são os alvos, de uma violência que é perpassada em cada livro da história brasileira.

"Segundo a história oficial:
Bandeirantes... Desbravadores, corajosos
Segundo a história real:
Derramam sangue... estupradores, criminosos"

Aprendemos em uma fila de banco onde não nos olhamos nos olhos, reproduzindo a máxima capitalista do individualismo. Nos jogam informações, muitas vezes falsas, como acima citado, e depois colhem através de provas. É válido este tipo de avaliação, mas onde como são analisadas as potenciais lideranças, onde se encontra a preocupação com a cultura e reliogisidade de cada um e cada uma quando se utiliza a matéria Ensino Religioso como uma catequese católica e não como estudo da História das religiões?

Educação popular é este respeito mútuo, esta atuação coletiva. Distante do estudo que deposita uma informação que será sacada somente para um pré vestibular ou concurso público (educação bancária), formando assim trabalhadores infelizes, servintes do dinheiro, pelo salário tudo, pelo coletivo/população nada.

Vamos avante... Que o Hip Hop se empodere junto a Recid desta metodologia, que consuma e multiplique os ensinamentos de Paulo Freite, que a Educação para todos e todas seja pautada em cada estrofe, risco, movimento e pintura.

Markão
Aborígine
Coletivo ArtSam

D'Ruas promove campanha


O grupo de Basquete de Rua oriundo de Ceilândia-DF está promovendo campanha para arrecadação de materiais e auxílio financeiro para manutenção do projeto.

Além de apresentações culturais e esportivas, o grupo atua em projetos sociais, sendo que seus integrantes durante as práticas ficam afastados das RUAS em seu sentido mais perverso, devido claro, a omissão e descaso do estado.

"Devido a falta de políticas públicas e promoção de cultura, nos encontramos e fazemos nossas atividades na rua.

Contrate este evento e manterá o grupo a adquirir bolas de basquete, tênis, meias, uniformes e lanches para crianças, adolescentes e jovens de pais assalariados ou desempregados manterem seus filhos no grupo e projeto
"; salienta Marcio José, ou Marcinho, de apenas 18 anos.

Morador de Ceilândia, Márcio ficou na quinta colocação no Globetrother brasileiro e atua junto a Centra Unica de Favelas DF em projetos sociais em cidades Territórios da Paz, como Estrutural.

Para colaborar com os jovens esportistas e militantes entre em contato através do E-mail marcio_snt@hotmail.com e Telefone 061 - 91607912