06 junho 2010
Recid oferece formação em Educação Popular
A Rede de Educação Cidadã em parceria com diversos movimentos e grupos que se pautam pela metodologia democrática e emancipadora da Educaão popular, está criando a Escola de Educação Popular, que visa aprofundar os conhecimentos de educador@s nesta metodologia, e instrumentaliza-los desta ferramenta, com o objetivo de construir o Poder Popular.
OBJETIVOS:
·Refletir a respeito de nossas experiências enquanto educador@s populares, problematizando os processos educativos;
·Aprofundar os conhecimentos a respeito da metodologia de Educação Popular;
·Multiplicar a aplicação da metodologia de Educação Popular nos espaços e iniciativas educacionais no DF e Entorno;
·Estabelecer um espaço de diálogo, trocas culturais e aprofundamento teórico, estreitando os laços entre os movimentos populares;
Pedimos aos grupos e movimentos que nos informem o mais rapidamente possível as dúvidas e informações adicionais que desejam saber, se querem auxiliar de alguma forma nas atividades dos módulos.
Informamos que durante a semana estaremos enviando sugestões de leitura de textos que ajudarão na empreitada, e que é muito importante que tragam histórias e materiais de seus grupos, pra compartilharmos, e nos conhecermos mais.
A DATA FINAL PARA AS INSCRIÇÕES É: 11/06/2010, NA PRÓXIMA SEXTA-FEIRA.
Informações e ficha de inscrição envie E-mai para: recid.distritofederal@gmail.com
... E o que o Hip Hop tem a ver com isso?
A Educação Popular, metodologia utilizada pela Recid provém dos ensinamentos do professor Paulo Freire, um dos maiores educadores do mundo, citando exemplo, formulou a proposta em EJA. Uma de suas publicações 'A pedagogia do Oprimido' é abordada pelo Rapper Linha Dura como: a Bíblia, pessoas que pensam na coletividade
Educação Popular! Que parte do saber de cada um e cada uma, que ao invés da metodologia bancária, é oriunda do saber comum a todos e todas, e não somente um padrão europeu, que omite nossa própria história.
De suma importância a construção de novas escolas e universidades públicas, valorização dos profissionais de tais áreas, mas tem que haver articulação com outras metodologias de ensino. Este formato ultrapassado está colhendo os frutos de sua palmatória, mas hoje os educares são os alvos, de uma violência que é perpassada em cada livro da história brasileira.
"Segundo a história oficial:
Bandeirantes... Desbravadores, corajosos
Segundo a história real:
Derramam sangue... estupradores, criminosos"
Aprendemos em uma fila de banco onde não nos olhamos nos olhos, reproduzindo a máxima capitalista do individualismo. Nos jogam informações, muitas vezes falsas, como acima citado, e depois colhem através de provas. É válido este tipo de avaliação, mas onde como são analisadas as potenciais lideranças, onde se encontra a preocupação com a cultura e reliogisidade de cada um e cada uma quando se utiliza a matéria Ensino Religioso como uma catequese católica e não como estudo da História das religiões?
Educação popular é este respeito mútuo, esta atuação coletiva. Distante do estudo que deposita uma informação que será sacada somente para um pré vestibular ou concurso público (educação bancária), formando assim trabalhadores infelizes, servintes do dinheiro, pelo salário tudo, pelo coletivo/população nada.
Vamos avante... Que o Hip Hop se empodere junto a Recid desta metodologia, que consuma e multiplique os ensinamentos de Paulo Freite, que a Educação para todos e todas seja pautada em cada estrofe, risco, movimento e pintura.
Markão
Aborígine
Coletivo ArtSam
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